Quatro casos de leishmaniose visceral (LV) em animais foram confirmados em Araraquara (SP), no dia 11 de janeiro. A prefeitura diz que todos os casos registrados são importados, ou seja, foram contraídos fora da cidade.
Além do homem, roedores e cães também são hospedeiros dos protozoários causadores da doença. Quando um mosquito palha pica um cachorro portador de leishmaniose, por exemplo, ele pode transmitir a doença ao homem.
A Gerência de Controle de Vetores da cidade instalou dez armadilhas em vários bairros para a captura de insetos com o objetivo de verificar se há, no município, e em que quantidade, a presença do mosquito palha, também conhecido como birigui, cangalhinha, bererê, asa-branca ou asa-dura, transmissor da doença.
A LV é caracterizada, principalmente, por febre de longa duração eaumento do fígado e baço (Foto: reprodução)
O trabalho deverá levar dois meses, segundo a Prefeitura. As amostras que serão analisadas pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e, a partir dos resultados, serão traçadas estratégias de combate ao mosquito, caso seja necessário.
Doença. A LV é caracterizada, principalmente, por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, além de perda de peso acentuada. Já a Leishmaniose tegumentar (LT) provoca feridas (úlceras) na pele e mucosas, difíceis de cicatrizar. As doenças são causadas por protozoários e transmitidas pelas fêmeas do mosquito.
A reportagem de capa deste mês da C&G VF traz os temas mais debatidos e que, muitas vezes, ainda geram dúvidas nos tutores e, ainda, em alguns profissionais. Confira aqui.
Fonte: CRMV-SP, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.