Novidades fornecem proteção mais prolongada ao paciente
Cientistas da Escola de Medicina e Odontologia da Universidade de Rochester (Estados Unidos) desenvolveram duas novas vacinas para a influenza canina. O estudo foi divulgado em dois artigos publicados no periódico Journal of Virology.
Atualmente, médicos-veterinários utilizam vacinas que incluem formas inativas do vírus da gripe, mas a estratégia tem um poder de proteção limitado. O grupo de cientistas, liderado pelo professor de microbiologia e imunologia Luis Martinez-Sobrido, inovou ao criar duas vacinas que usam formas vivas, porém atenuadas do vírus. Trata-se de versões do vírus incapazes de deixar o animal doente, mas que ainda causam respostas imunes do organismo.
Os cientistas planejam testar as duas técnicas de produção de vacinas atenuadas em testes clínicos com cães (Foto: reprodução)
De acordo com os pesquisadores, essas vacinas atenuadas fornecem proteção mais prolongada ao paciente do que as que usam formas inativas do vírus. O grupo usou uma técnica de engenharia genética para desenvolver uma vacina de vírus vivo que se replica no nariz, mas não nos pulmões do animal. Dessa forma, a doença não chega a causar uma inflamação indesejada. Porém, como o focinho é o local por onde o vírus se infiltra no cão, a presença da influenza é suficiente para gerar uma resposta imune capaz de frear o vírus.
Os pesquisadores desenvolveram duas vacinas atenuadas contra o vírus de influenza canina H3N8, uma variação que é atualmente endêmica entre cães nos EUA.
Fonte: CFMV, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.