- PUBLICIDADE -
Clínica e Nutrição

Fraturas ou luxações em coluna prejudicam a qualidade de vida do animal

Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Traumas severos na coluna vertebral podem acarretar em fraturas ou luxações vertebrais (FLV), causando dor e, até mesmo, perda parcial ou total de movimento em um ou mais membros. O prognóstico do problema, que afeta diretamente o bem-estar do animal, é relacionado ao dano causado na medula espinhal.

O médico-veterinário, especializado em Ortopedia e Cirurgia da Coluna Vertebral e sócio fundador da Ortho Support Pet (Campinas/SP), Gabriel Diamante, explica que as fraturas ou luxações vertebrais são uma solução de continuidade da coluna vertebral representada por fissuras, fragmentação e/ou deslocamento das vértebras em relação ao seu eixo anatômico.

De acordo com Diamante, não há predisposição racial para ocorrência de FLV, qualquer pet pode ser vítima. “É mais comum em pacientes com acesso a ruas e avenidas de forma livre ou que vivem em sacadas ou lajes sem proteção”, diz.

Sobre os sinais clínicos, ele esclarece que variam desde dor até perda total dos movimentos (plegia). “Quanto mais comprometida está a parte motora do paciente, mais grave é a lesão, sendo o pior cenário quando o paciente perde completamente a percepção de dor nos membros. O diagnóstico deve ser o mais breve possível”, destaca.

Diamante conta que existem diversas modalidades de tratamento para as fraturas da coluna, desde manejo clínico, que consiste em analgésicos, anti-inflamatórios, imobilização externa associados à fisioterapia e acupuntura, até procedimentos cirúrgicos para estabilizar a coluna vertebral.

“A indicação de cirurgia segue vários critérios e é tema de discussão entre os cirurgiões. O fator de maior relevância para a decisão é o ambiente biomecânico no local da fratura, ou seja, quando essa fratura é considerada instável com base nos exames de imagem como raio-X, tomográfica computadorizada ou ressonância magnética e na progressão ou não do quadro neurológico, torna-se indicada a intervenção cirúrgica no intuito de retirar esse movimento excessivo da coluna que pode agravar o quadro neurológico”, esclarece o profissional.

Leia a reportagem completa na edição de março da C&G VF. Clique aqui.

Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD. 

LEIA TAMBÉM:

Projetos se destacam no interior de São Paulo por proteger animais e a Mata Atlântica

Estudo defende que tamanho e formato do corpo do cão podem indicar risco de tumor ósseo

CRMV-SP: Chapa Integração é eleita com 63,6% dos votos e assume o regional em agosto

Compartilhe este artigo agora no

Siga a Cães&Gatos também no