Especialista em comportamento animal explica que ação pode desencadear outros problema
A ansiedade de separação, como o nome já deixa muito claro, reflete à necessidade em que o animal desenvolve em se manter perto do tutor. Questão que, segundo muitos especialistas poderá ser notada com maior frequência com a retomada das atividades rotineiras após a pandemia.
De acordo com o especialista em comportamento animal, Cleber Santos, o problema, que gera um apego incontrolável do animal pelo tutor pode acarretar uma série de comportamentos negativos. “Os cachorros são companheiros e se apegam muito a sua família humana, mas quando existe um apego incontrolável, o pet começa apresentar uma série de problemas quando precisa ficar sozinho em casa”, explica.
Para ajudar na identificação, Santos pontua algumas ações que devem ser observadas atentamente, como a lambedura compulsiva das patas, o choro desesperado, o ato de fazer necessidades em locais impróprios e a chamada ‘recepção exagerada’, uivos após a saída do tutor, destruição de objetos da casa, incômodo excessivo com barulhos e a interação somente com humanos.
Neste último caso, o profissional ressalta que, ao começar a notar que o pet interage apenas com o próprio tutor ou outras pessoas e quando está na presença de outros cães demonstra agressividade e falta de socialização, é um grande alerta. “Esta situação é bem complicada tanto para você quanto para seu cachorro, pois pode trazer situações adversas e difíceis de serem controladas”, afirma.
Por isso, ao notar os pontos citados acima, procurar ajuda de um profissional capacitado em treinamento animal é extremamente importante.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.