No Brasil, a doença representa risco para animais de vida livre e de cativeiro
Sociáveis, elegantes e inteligentes, as aves da Ordem Psittaciformes estão entre as principais mantidas em cativeiro e por despertarem, em várias pessoas pelo mundo, o interesse em criá-las. O grupo inclui aves muito populares e conhecidas, tais como: papagaios, periquitos, araras, maracanãs, tuins, entre outros. Com isso, a especialização do médico-veterinário no reconhecimento, diagnóstico e tratamento de importantes patologias que acometem esses animais tem se tornado cada vez mais exigida.
Uma enfermidade infecciosa de grande importância que afeta essas aves é a doença do bico e das penas, conhecida em inglês como pssitacine beak and feather disease (PBFD), cujo o agente etiológico é um vírus do gênero Circovirus. Possui distribuição mundial sendo a Austrália o País onde a doença é endêmica entre animais de vida livre, podendo provocar um declínio de populações pelo alto impacto e a magnitude que o vírus alcança. No Brasil, a doença representa risco para animais tanto de vida livre como de cativeiro. A transmissão se dá por animais contaminados que eliminam o vírus por meio do pó das penas (via aerógena) ou pelas fezes (via fecal-oral).
Os sinais clínicos variam com a espécie, idade e estado imunológico da ave contaminada, podendo se apresentar como um quadro hiperagudo, agudo, crônico ou assintomático. A infecção hiperaguda atinge aves neonatais, desenvolvendo enterite, perda de peso, pneumonia que pode progredir para septicemia e morte. A forma aguda em animais com menos de um ano é a mais comum e pode se manifestar com alterações nos folículos e quebra das penas, além de sangramento no interior do canhão. Depressão, estase de inglúvio e diarreia são sinais prováveis na fase aguda podendo evoluir para o óbito.
Clique aqui e leia o artigo completo, publicado na edição de julho da C&G VF.
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.