Um cão que está sendo submetido a tratamento oncológico com uso de radiografia, algumas vezes, pode desenvolver radiodermite, um conjunto de lesões cutâneas provocadas por uma exposição à radiação ionizante, a qual leva à desidratação da pele e pode ocasionar complicações graves, como ulceração, ou complicações secundárias, como uma infecção local.
De acordo com a médica-veterinária oncologista, Karen Batschinski, todos os pacientes com tumores superficiais podem desenvolver a radiodermite já que as células normais da pele que crescem e se dividem rapidamente serão afetadas pela radiação. “A gravidade da radiodermite é influenciada pela localização, tipo histológico, tamanho tumoral e sensibilidade do animal. Pacientes com tumores extensos, superficiais e em região de pregas tendem a sofrer mais com os efeitos adversos da radioterapia na pele”, afirma.
Segundo Karen, a radioterapia é o uso terapêutico da radiação para o controle de um câncer localizado. “Assim como a cirurgia, é indicada, principalmente no tratamento de tumores sem evidência de metástase. A radiação causa um dano no DNA das células neoplásicas, impedindo que as mesmas se multipliquem ou levando a morte celular. Sempre há o potencial para o desenvolvimento de efeitos colaterais, como por exemplo a radiodermite, já que os tumores são cercados por células e tecidos normais que, assim como as células neoplásicas, também podem sofrer os danos no DNA”, detalha.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.