Trata-se de uma desordem do trato urinário e ocorre devido a formação de cristais e cálculos
A formação de urólitos em qualquer parte do sistema urinário, a partir de substâncias cristaloides não dissolvidas na urina, como resultado de alterações congênitas e/ou patológicas, pode ser definida como Urolitíases. Uma vez que o urólito cresce e fica preso no trato urinário, ele pode começar a causar sinais clínicos. Os urólitos podem ser formados em qualquer órgão do trato urinário dos animais, embora em a grande maioria ocorra na bexiga.
A formação de um cálculo envolve alguns processos físico-químicos complexos. Os principais fatores são: supersaturação urinária resultando em formação de cristais (nucleação); efeitos de inibidores da nucleação mineral, da agregação e do crescimento de cristais; natureza dos cristaloides; efeitos dos promotores da agregação e do crescimento de cristais; efeitos da matriz não-cristaloide; e retenção urinária ou trânsito urinário lento para que o processo ocorra.
Cães de raças pequenas tendem a desenvolver urolitíase com maior frequência do que cães de raças grandes. Essa maior predisposição pode ser explicada pelo menor volume de urina produzida por estes cães e menor frequência na micção, levando a um maior tempo de retenção urinária na bexiga. A observação de que determinadas raças de cães estão em risco para a formação de cálculos suporta a hipótese de que alguns fatores ligados à urolitíase são herdados. Cálculos de estruvita são, frequentemente, diagnosticados em fêmeas de raças pequenas (até 10 kg quando adultas) e dentre as raças mais afetadas estão bichon frisé, schnauzer miniatura, shih tzu e pequinês. Cálculos de oxalato de cálcio são muito comuns nas raças bichon frisé, shih tzu, lhasa apso, yorkshire terrier e schnauzer miniatura.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.