É necessário orientar sobre a importância de prevenção do problema
Diversas doenças não oferecem cura e podem ser transmitidas ao homem e, por isso, cabe ao veterinário ser fonte de informação para o tutor sobre prevenção. Além disso, há doenças que podem causar abortamento em gatas.
De acordo com a médica-veterinária e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG, campus Poços de Caldas), Maria Alessandra Martins Del Barrio (Malê), diversas doenças podem predispor a situação, principalmente as infecciosas. “Destaco as retroviroses, que são a leucemia viral felina (FeLV) e a imunodeficiência viral felina (FIV). Podemos ter as virais, como a rinotraqueite, causada pelo herpes vírus felino; o vírus da imunodeficiência felina; o da leucemia viral felina; a panleucopenia felina e, ainda, a toxoplasmose e a leishmaniose, doenças causadas por protozoários. Há, também, as causadas por bactéria, como salmonelose e clamidiose”, diz.
Segundo a profissional, a gestante entra em contato com o agente que, migrando pela circulação, chega à placenta e causa uma inflamação placentária, a placentite. “Ela promove descolamento da placenta e o abortamento acontece. Alguns outros agentes, no entanto, como Salmonela spp., Toxoplasma gondii e Parvovírus, podem infectar os fetos, causando disfunções. Por exemplo, o parvovírus pode causar uma inflamação cardíaca nos fetos no terço final da gestação, levando-os a óbito. Toxoplasma pode causar alterações importantes em diversos sistemas, então podemos ter fetos com más-formações incompatíveis com a vida, como a anencefalia, que é quando não forma o encéfalo”, comenta.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.