O papel do médico-veterinário no enfrentamento das arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya, é essencial para promover a saúde pública, o bem-estar dos animais e a conservação do ambiente. Esta atuação transcende o cuidado animal, englobando também a sensibilização da comunidade e a adoção de medidas preventivas e de controle contra essas enfermidades.
Para o médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Francis Flosi, é preciso destacar que os veterinários são os profissionais mais capacitados para disseminar informações sobre a relação entre agentes causadores de doenças, hospedeiros e ambientes propícios à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de arboviroses. “Essa conscientização é essencial para a prevenção e controle dessas doenças, evitando surtos e epidemias”, salienta.
Além disso, ele ressalta que, embora os animais não sejam infectados pelo vírus da dengue, por exemplo, eles podem atuar como hospedeiros de outros vetores, facilitando a disseminação da doença. “Por isso, a atuação do médico-veterinário nos Centros de Controle de Zoonoses é crucial para a implementação de estratégias de combate ao mosquito transmissor, como a eliminação de criadouros e o uso de medidas de controle vetorial”, defende.
Em resumo, segundo Flosi, o papel do médico-veterinário no combate às arboviroses vai além do cuidado com os animais, envolvendo a promoção da saúde pública, a conscientização da população e a preservação do meio ambiente.
“É essencial reconhecer a importância desses profissionais e apoiar suas ações para garantir a segurança e o bem-estar de todos. Juntos, podemos combater as arboviroses e garantir um futuro mais saudável para a nossa sociedade”, encerra.
Fonte: Qualittas, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
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