Frequente na rotina de atendimento clínico de felinos, a urolitíase é uma desordem multifatorial caracterizada pela presença de cálculos urinários (urólitos) no trato urinário e tem ganhado grande relevância em estudos científicos, não somente pela sua morbidade e mortalidade, mas também pela sua alta complexidade.
Atualmente, existem 5 tipos principais de cálculos urinários identificados pelos centros de análises de urólitos. Destes, os urólitos de estruvita e oxalato de cálcio se destacam como os mais frequentes, com incidência em gatos ao redor de 47,1% e 46,2%, respectivamente.
Independentemente de sua composição, o crescimento dos urólitos está diretamente relacionado a supersaturação urinária (SSR). A SSR é um índice que avalia o risco de cristalização na urina, classificando a saturação urinária em três níveis:
- Supersaturação: Nível de saturação urinária em que as concentrações de precursores de cálculos excedem a solubilidade da solução. Pode ocorrer a formação espontânea de urólitos e urólitos pré-existentes apresentam crescimento máximo.
- Metaestável: Nível de saturação urinária em que as concentrações de precursores de cálculos estão equivalentes a solubilidade da solução. A formação de novos urólitos é desfavorecida e urólitos pré-existentes apresentam crescimento mínimo.
- Subsaturação: Nível de saturação urinária em que as concentrações de precursores de cálculos estão abaixo da solubilidade da solução. A formação de novos urólitos é ainda mais desfavorecida, urólitos pré-existentes não apresentarão crescimento e urólitos de estruvita, por exemplo, podem ser dissolvidos
Por isso a baixa SSR é considerada a estratégia nutricional ideal para o tratamento e prevenção das urolitíases em gatos, uma vez que possibilita a manutenção da urina em um nível de subsaturação, a qual favorece a dissolução de urólitos de estruvita e, ao mesmo tempo, previne a formação e o crescimento de urólitos de oxalato de cálcio.
Para que seja possível instituir uma baixa SSR para estruvita e oxalato de cálcio é necessário ofertar exclusivamente um alimento coadjuvante formulado para esse fim. Quanto ao alimento ideal, Fórmula Natural Vet Care Urinária é um alimento coadjuvante desenvolvido para auxiliar na dissolução de cálculos de estruvita e na prevenção de urólitos recorrentes de estruvita e oxalato de cálcio em gatos adultos através da baixa SSR e auxílio no controle do pH urinário. Fórmula Natural Vet Care Urinária também oferece diferenciais únicos que atendem aos tutores que buscam por um alimento coadjuvante sem conservantes artificiais e livre de ingredientes transgênicos, e ainda apresenta a versão úmida, que além de oferecer todos os benefícios da versão seca, possui alto teor de água, o que contribui para ingestão hídrica involuntária e baixa SSR.
Um estudo realizado em parceria entre a ADIMAX e a FCAV – UNESP utilizando as versões seca e úmida do alimento Fórmula Natural Vet Care Urinária, demonstrou que embora os dois alimentos (seco e úmido) tenham sido eficazes em manter supersaturação urinária na zona subsaturada tanto para oxalato de cálcio quanto para estruvita (SSR < 1), a ingestão exclusiva de alimento úmido foi capaz de reduzir ainda mais a densidade urinária (1,020), a SSR para estruvita (0,02) e oxalato de cálcio (0,2) quando comparado com a utilização apenas do alimento seco que foi respectivamente (1,050; 0,1; 0,58). Fórmula Natural Vet Care Urinária – úmido oferece controle dos minerais precursores de cristalização e controle de pH urinário, evitando assim a supersaturação urinária para oxalato de cálcio e estruvita, além de promover uma baixa SSR pelo seu alto teor de água, que favorece a ingestão hídrica involuntária e desfavorece a agregação de cristais formadores de cálculos.
REFERÊNCIAS:
Bartges J. Urinary saturation testing. In: Bartges J, Polzin DJ, editors. Nephrology and urology of small animals.2011. p. 75–85.
BARTGES, Joseph W.; CALLENS, Amanda J. Urolithiasis. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, v. 45, n. 4, p. 747-768, 2015
GOMES, V. R. et al. Mineral composition and clinical aspects of urolithiasis in cats in Brazil. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 74, p. 649-661, 2022
KOPECNY, Lucy et al. Urolithiasis in dogs: Evaluation of trends in urolith composition and risk factors (2006‐2018). Journal of veterinary internal medicine, v. 35, n. 3, p. 1406-1415, 2021