Apesar disso, os animais que são criados por humanos e não por suas mães podem ter mais interações sociais
Um estudo da Universidade da Califórnia (UC Davis), nos EUA, mostra quec os gatos órfãos sofrem de maior estresse em relação àqueles que são tratados pelas mães.
Em uma experiência, os investigadores registaram o número de vocalizações e a sua duração em gatos órfãos e em gatos de ninhada, durante dois minutos, após serem separados dos seus “ninhos” e dos seus companheiros de ninhada (neste último caso, separados também das suas mães).
Os investigadores avaliaram os efeitos da separação precoce em 49 gatos de 11 ninhadas, com idades entre uma e três semanas. Foram realizadas no total 79 experiências. Os resultados, publicados na revista Applied Animal Behavior Science, mostram que os gatos órfãos apresentaram mais vocalizações de angústia e uma necessidade de voltar ao ninho (medido pelo aumento dos movimentos).
Estas descobertas evidenciam que os efeitos da separação materna precoce persistem, pelo menos, durante algumas semanas. O membro da equipa de investigação da Escola de Medicina Veterinária da UC Davis, Mikel Delgado, declara: “Embora estejamos interpretando estes comportamentos como sinais de estresse, é importante observar que os gatos órfãos recebem cuidados especializados e pode até haver benefício por serem criados por humanos – especialmente se os gatos tiverem irmãos – para interações sociais apropriadas”.
Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.