Um laboratório chamado Sinogene, localizado em Pequim, na China, conseguiu clonar um gato pela primeira vez no País. De acordo com a France Presse, o avanço científico poderá levar à clonagem de outros espécies, como pandas.
Sete meses depois da morte do felino, Ajo, o proprietário Huang Yu, passou a conviver com uma cópia do animal. “Se parece em mais de 90%”, afirmou. O pet nasceu em julho desse ano.
O gato é o primeiro da espécie clonado pela Sinogene, que desde 2017 já clonou mais de 40 cães. Em 2018, a empresa também clonou Juice, um vira-lata de 30 centímetros de altura e 9 anos de idade, famoso por aparecer em inúmeros filmes e produções chinesas.
No caso do cão, amostras de pele foram coletadas do abdômen inferior e, em algumas semanas, a empresa Sinogene foi capaz de isolar o DNA e fertilizar um óvulo. Com isso o material fertilizado foi inserido cirurgicamente no útero de uma cachorra que seria a ‘mãe’ substituta.
O procedimento pode custar cerca de 250 mil yuanes (35 mil dólares) pela clonagem de um gato ou 380 mil (53 mil dólares) por um cão.
Avanço em clonagem de animais na China. Também em 2018, pesquisadores do Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências, em Xangai, anunciaram a clonagem de macacos usando a mesma técnica aplicada na ovelha Dolly. Os dois primatas de cauda comprida foram criados através da transferência nuclear de células somáticas, ou seja, a partir de células do tecido de um macaco adulto.
Com esse novo passo, e pela ordem (mamíferos) em que os primatas se enquadram, como os símios e humanos –, o experimento foi visto como um flerte em direção à clonagem humana, o que abre uma discussão sobre a ética do procedimento.
Fonte: G1, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.