Um gato com perda de peso, polifagia, poliuria, polidipsia, taquicardia, hiperatividade/irritabilidade, sintomas gastrointestinais, como vômitos e diarreia, pelagem opaca e emaranhada e hipertensão de discreta à moderada pode levar o veterinário a um caminho: hipertireoidismo.
Sobre isto, a médica-veterinária, mestre em Medicina Veterinária e Bem-estar animal (com ênfase em Endocrinologia) e especializada em Endocrinologia e Metabologia de cães e gatos, Paula de Albuquerque Oliveira, explica que o hipertireoidismo é ocasionado pela excessiva produção ou secreção dos hormônios da tireoide, T3 e T4 e, geralmente, resulta de uma condição autônoma primária da glândula tireoide em consequência de uma hiperplasia adenomatosa ou adenoma e ainda, em consequência de um carcinoma funcional.
Segundo a profissional, em gatos, ela é diferente do que ocorre em cães. “Neste último, quando acontece essa doença, geralmente, é secundária à doença neoplásica da glândula tireoide, que leva à produção excessiva dos hormônios”, explica. Para chegar ao diagnóstico, explica Paula, o veterinário deve realizar a dosagem sérica de T4 total. “Mas, também podem ser realizados outros exames hormonais como o TSH e o T4 livre por diálise de equilíbrio, mas só a dosagem do T4 total já é eficaz”, conta.
Sobre o tratamento, a médica-veterinária afirma que pode ser realizado de forma medicamentosa, alimentar ou pela radioiodoterapia e, ainda, quando necessário, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. “Com a utilização do Metimazol, por via oral, na forma medicamentosa; por meio da alimentação (mas infelizmente, não existe ainda em nosso País a ração específica para o tratamento do hipertireoidismo), e a mais eficaz forma de tratamento é por meio da radioiodoterapia”, diz.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.