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Clínica e Nutrição

Guia mostra como lidar com insuficiência lútea em cadelas gestantes

Condição é comumente observada entre os dias 20 e 35 da gestação
Por Cláudia Guimarães
cadela
Por Cláudia Guimarães

Você já ouviu falar em insuficiência lútea ou hipoluteoidismo? Trata-se de uma condição em que o corpo não produz níveis suficientes de progesterona, o que pode dificultar a manutenção da gestação das fêmeas. Essa condição pode levar ao aborto ou parto prematuro em cadelas, especialmente entre os dias 20 e 35 da gestação.

Essas informações estão disponíveis no livro “Cuidados neonatais e pediátricos de cães e gatos”, da Royal Canin, que explica cada passo do hipoluteoidismo.

Fisiopatologia: Durante a gestação, a progesterona é essencial para manter o ambiente uterino adequado. Na primeira metade da gestação, sua produção é controlada pelo corpo lúteo e, na segunda metade, a regulação hormonal depende da hipófise. Níveis de progesterona abaixo de 31,80 nmol/L podem ser indicativos de insuficiência lútea.

É essencial medir os níveis de progesterona no sangue e observar sinais de sofrimento fetal (Foto: reprodução)

Diagnóstico: O diagnóstico é complexo e envolve a medição dos níveis de progesterona no sangue e a observação de sinais de sofrimento fetal. É recomendado monitorar as concentrações plasmáticas de progesterona semanalmente.

Tratamento: A suplementação com progestágenos (progesterona natural ou sintética) pode ser administrada para corrigir a insuficiência lútea. Os protocolos incluem doses de progesterona via parenteral ou oral, com ajustes até três dias antes do parto previsto para evitar distocias e prolongação da gestação.

No entanto, os progestágenos sintéticos podem causar efeitos colaterais, como masculinização de fêmeas e deformidades em filhotes, mas, no geral, o tratamento pode trazer benefícios ao prevenir o hipoluteoidismo e as complicações maternas e fetais.

FAQ

O que é insuficiência lútea e como ela afeta a gestação de cadelas?
É uma condição em que o corpo não produz progesterona suficiente para manter a gestação, podendo causar aborto ou parto prematuro, especialmente entre os dias 20 e 35 da gestação.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico envolve medir os níveis de progesterona no sangue e monitorar sinais de sofrimento fetal, com concentrações plasmáticas avaliadas semanalmente.

Quais são os cuidados necessários no tratamento da insuficiência lútea?
O tratamento inclui suplementação com progesterona natural ou sintética, ajustada cuidadosamente para evitar distocias e complicações materno-fetais.

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