Com a chegada das férias, muitos tutores já começam a se preparar para incluir os pets nas viagens que costumam fazer parte do período. Pensando na saúde e no bem-estar de cães e gatos, alguns pontos merecem atenção, até para que essa seja uma experiência positiva e possa ser aproveitada sem preocupações. Segundo Kauê Ribeiro, médico-Veterinário da Vetnil, certificar-se que o animal está devidamente identificado, protegido de doenças e parasitas, assim como ter a devida atenção à hidratação e à alimentação, além da escolha do transporte mais adequado para os trajetos, estão entre os principais cuidados a serem tomados nessas ocasiões.
“A identificação do pet é muito importante e, quando pensamos nas viagens, isso se torna ainda mais relevante. Ela pode ser feita por meio de uma coleira, na qual é colocada uma plaquinha com os dados do pet e do tutor, incluindo um número de contato. Essas informações podem estar descritas diretamente ou via QR Code. Outra opção é a microchipagem, que consiste em implantar um chip sob a pele do animal. Se ele se perder e for levado a um veterinário, o profissional poderá usar um leitor de chip e ter acesso aos dados do tutor”, explica.
Viagens de carro ou de avião
Ao viajar com o pet, seja em deslocamentos de carro ou de avião, é preciso estar ciente das normas e cuidados específicos para cada situação. Para as viagens de carro, além de portar documentos como a carteira de vacinação atualizada e um atestado de saúde feito pelo médico-veterinário, é preciso escolher a opção de transporte mais adequada, que pode variar entre uma caixa de transporte, um cinto de segurança peitoral, um assento de cadeirinha ou uma grade de segurança, indicada para animais de grande porte.
“Para as viagens que envolvem deslocamento aéreo, é preciso se atentar às normas de cada localidade, principalmente as internacionais, que exigem documentos mais específicos para permitir o embarque”, complementa Ribeiro.
Proteção contra doenças e parasitas
Outro ponto de atenção para as viagens com os pets, conforme explica o veterinário, é garantir a proteção às doenças, parasitas e ectoparasitas mais comuns, como as pulgas e os carrapatos. Dessa forma, é importante manter a carteira de vacinação atualizada, com todas as doses das vacinas em dia, assim como realizar a administração de vermífugos e soluções que ajudem a combater e proteger dos ectoparasitas, conforme orientação do profissional.
“É importante lembrar que novos locais podem aumentar a chance de contrair certas doenças, desde aquelas infecciosas (pensando em vírus e bactérias), quanto vermes e ectoparasitas. Dessa forma, consultar um veterinário para entender a correta aplicação de vacinas e utilização de vermífugos e ectoparasiticidas é fundamental para o devido controle dessas enfermidades”, pontua Ribeiro.
Para auxiliar os tutores na rotina de cuidados e prevenção, a Vetnil possui em seu portfólio o Vetmax Plus, um vermífugo indicado para cães e gatos no tratamento de infecções por diferentes vermes e giardíase.
Cuidados com a hidratação e a alimentação
Pensando em evitar náuseas e vômitos, pode ser interessante não oferecer alimentos aos pets nas horas que antecedem a viagem (a indicação é iniciar o jejum cerca de duas horas antes). Em casos de viagens mais longas, para evitar períodos maiores de jejum, o planejamento de estadias ao longo do caminho pode ser uma opção.
“Durante as viagens, é essencial manter os pets devidamente hidratados. Por isso, durante o trajeto, principalmente se ele for longo, é importante fazer pausas para que o animal beba água e possa se movimentar e fazer suas necessidades. A consulta com um médico-veterinário previamente à viagem é ideal para melhores orientações, que serão avaliadas conforme as particularidades do animal”, conclui o veterinário.
Fonte: Vetnil, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.
FAQ
Quais as preocupações em caso de viagens?
Ao viajar com o pet, seja em deslocamentos de carro ou de avião, é preciso estar ciente das normas e cuidados específicos para cada situação.
Qual a importância da identificação do animal para as viagens?
A identificação do pet é muito importante e, quando pensamos nas viagens, isso se torna ainda mais relevante. Caso o pet seja microchipado, se ele se perder e for levado a um veterinário, o profissional poderá usar um leitor de chip e ter acesso aos dados do tutor.
Como evitar problemas com enjoos nos animais?
Pensando em evitar náuseas e vômitos, pode ser interessante não oferecer alimentos aos pets nas horas que antecedem a viagem (a indicação é iniciar o jejum cerca de duas horas antes). Em casos de viagens mais longas, para evitar períodos maiores de jejum, o planejamento de estadias ao longo do caminho pode ser uma opção.
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