Vários países latino-americanos sofreram crises econômicas nos últimos anos, em grande parte devido a cenários políticos instáveis, que afetaram o consumo na região em várias categorias de bens de consumo. Enquanto alguns mercados, como Chile e Peru, mostraram um cenário macroeconômico mais positivo, o desempenho da região foi puxado para baixo pela magnitude do mercado brasileiro, que sofreu, significativamente, com uma recessão severa desde 2014, juntamente com as crises socioeconômicas e políticas na Argentina e a Venezuela.
Apesar das dificuldades macroeconômicas, o mercado de produtos para animais de estimação permaneceu resiliente na América Latina, crescendo as taxas mais altas do que a média global. Entre 2013 e 2018, o mercado mundial de pet care, excluindo serviços, cresceu a uma taxa anual composta de 3,4%, enquanto a América Latina cresceu 7,2% ao ano no mesmo período.
Em termos de gastos totais, a região ocupa o terceiro lugar entre todas as regiões, atrás apenas da América do Norte e da Europa Ocidental. Embora o montante total gasto na região já seja grande, especialmente considerando o tamanho do mercado de pet care Brasil, ainda há espaço significativo para o crescimento, considerando o gasto per capita. Enquanto cada norte-americano gastou em torno de US$ 140 em produtos para animais de estimação em 2018, os gastos dos latino-americanos foram de apenas US$ 20 por pessoa (valores em taxas de câmbio fixas de 2018, preços constantes de 2018).
Novo mercado. O Brasil tem a terceira maior população de gatos do mundo e está entre os dez principais países considerando venda de ração para gatos. Em 2017, o faturamento de vendas desse tipo de alimento aumentou 10% no Brasil (valor de varejo a preços constantes de 2018), movimentando US$ 934 milhões, enquanto o volume de vendas cresceu 5%, atingindo o patamar de 187,430 toneladas.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.