Verminoses podem estar presentes nos alimentos que o pet ingere sem o tutor perceber, na água, no ar e, até mesmo, naquela lagartixa no cantinho da parede, que, muitas vezes, nem é notada.
Ela é uma das espécies transmissoras da platinosomose, uma enfermidade parasitária sistêmica, causada por trematódeos do gênero Platynosomum spp. Sobre esse assunto, a médica-veterinária membro fundadora da Academia Brasileira de Clínicos e Felinos (ABFel, Belo Horizonte/MG), Giovana Adorni Mazzotti, esclarece algumas dúvidas.
“O gato é o hospedeiro definitivo, entretanto, o cão e o furão são animais que também podem ser contaminados”, aponta. A profissional comenta, ainda, que a doença é típica de regiões tropicais e subtropicais e que a incidência está relacionada com os hábitos de vida do pet, ou seja, é mais comum em felinos com hábitos de caça.
Giovana explica que o gato contaminado pode não apresentar nenhum sinal clínico, quando a carga parasitária ainda é pequena. “Com o parasitismo intenso em conjunto com a fibrose de ducto biliar, decorrente da inflamação crônica, pode ocorrer obstrução do ducto e/ou da vesícula biliar. Quando isso acontece, pode ser observado icterícia (colangite), vômito, anorexia, letargia e diarreia”, enumera.
Para saber quais os animais suscetíveis, como diagnosticar e as opções de tratamento e prevenção, leia a reportagem da edição deste mês da C&G VF.