Feridas em cães e gatos requerem cuidados para evitar contaminação
Na rotina da clínica veterinária, existe uma alta incidência de atendimentos a animais acometidos por lesões de diferentes tipos e origem. Dentre os agentes responsáveis por ocasionar feridas, são citados os fatores extrínsecos, como incisões cirúrgicas e lesões acidentais, e os intrínsecos, produzidos por infecções e casos de úlceras crônicas causadas por alterações vasculares, problemas metabólicos e neoplasias.
A cicatrização, que tem por finalidade a cura das feridas, começa, imediatamente, após uma lesão ou incisão e consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a reconstituição do tecido. O processo é dividido em três fases: inflamatória, proliferativa e de remodelação. O estágio inflamatório é caracterizado pelo recrutamento de leucócitos (neutrófilos e macrófagos) para o local da lesão.
Na fase proliferativa, que apresenta um tempo estimado de cinco a 20 dias, ocorre a migração de queratinócitos, fibroblastos e células endoteliais, resultando na nova epitelização, com formação de tecido de granulação e neovascularização. Por fim, na maturação, o excesso de colágeno é degradado e várias enzimas proteolíticas levam ao reparo tecidual.
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