A Medicina Veterinária no Brasil tem passado por uma transformação significativa nas últimas décadas, especialmente no que diz respeito à presença feminina na profissão. Atualmente, o País conta com mais de 118 mil médicos-veterinários em atividade, dos quais 58,4 mil (ou 49%) são mulheres. Esse crescimento reflete uma mudança histórica em um campo que, até os anos 1980, era majoritariamente masculino, com apenas 20% da categoria composta por mulheres.
A distribuição da presença feminina na profissão também varia entre os estados brasileiros. Atualmente, há uma predominância feminina em cinco estados: Amazonas (52%), Espírito Santo (50,1%), Distrito Federal (57%), São Paulo (59%) e Rio de Janeiro, onde as mulheres representam 60% dos 10.000 profissionais em atuação.

História e referências femininas na Medicina Veterinária
A história da presença feminina na Medicina Veterinária brasileira começou a ser escrita por Nair Eugênia Lobo, primeira mulher a se formar na área no país, em 1929. Desde então, diversas médicas-veterinárias vêm quebrando barreiras e se destacando em áreas como saúde pública, nutrição animal, produção animal, bem-estar animal e gestão clínica. Hoje, nomes como Mônica Dahia, Ana Cristina Nery, Márcia Lima, Nádia Almosny, Karine Kleine e Manuela Fischer são exemplos contemporâneos de profissionais que se tornaram referência em suas especialidades. Elas atuam em diferentes frentes, desde a clínica de pequenos e grandes animais até a saúde pública, nutrição animal, pesquisa e ensino.
A atuação feminina na Medicina Veterinária não se limita apenas ao atendimento clínico de pequenos e grandes animais. As mulheres estão cada vez mais presentes em áreas como saúde pública, pesquisa acadêmica, produção animal, nutrição, tecnologia de produtos de origem animal e gestão de empresas do setor veterinário.
O impacto da presença feminina no mercado veterinário
O crescimento do número de mulheres na profissão também impulsionou mudanças no mercado veterinário. Hoje, elas ocupam cargos de liderança como presidentes de entidades de classe, CEOs de empresas veterinárias e diretoras clínicas de hospitais veterinários, tanto na rede privada quanto na pública. Além disso, a humanização do atendimento veterinário tem sido um dos legados deixados pelo crescimento feminino na área, trazendo um olhar mais atento às necessidades emocionais dos tutores e ao bem-estar dos animais.
O papel da Faculdade de Medicina Veterinária Qualittas
Na Faculdade de Medicina Veterinária Qualittas, a presença feminina é amplamente reconhecida e valorizada. Nossa instituição tem o compromisso de fomentar a educação continuada e proporcionar um ambiente de aprendizado inclusivo, incentivando as mulheres a alcançarem posições de destaque na profissão.
Sabemos que o crescimento feminino na Medicina Veterinária reflete uma tendência irreversível, impulsionada pelo talento, dedicação e paixão dessas profissionais pelo bem-estar animal e pela saúde pública. Acreditamos que, ao apoiar e capacitar essas profissionais, estamos também contribuindo para um futuro mais promissor e igualitário na veterinária.
O caminho ainda apresenta desafios, mas é inegável que as mulheres têm conquistado espaços essenciais na profissão Veterinária. E na Qualittas, elas sempre serão bem-vindas para continuar sua jornada de aprendizado e sucesso.
FAQ
Qual é o percentual de mulheres na Medicina Veterinária no Brasil?
Atualmente, 49% dos médicos-veterinários em atividade no Brasil são mulheres, totalizando cerca de 58,4 mil profissionais.
Em quais estados as mulheres são maioria na Medicina Veterinária?
As mulheres são maioria nos estados do Amazonas (52%), Espírito Santo (50,1%), Distrito Federal (57%), São Paulo (59%) e Rio de Janeiro (60%).
Como a presença feminina impactou o mercado veterinário?
O crescimento das mulheres na profissão trouxe mudanças como a humanização do atendimento, maior presença em cargos de liderança e destaque em áreas como saúde pública, nutrição e pesquisa.
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