Buscar na cães e gatos

Pesquisar
Close this search box.
- PUBLICIDADE -
Marketing e Produtos

Ampara Animal, Pet Care e Mars castram mais de 70 cães por meio de parceria

Por Equipe Cães&Gatos
controle populacional
Por Equipe Cães&Gatos

Com objetivo de combater o abandono animal e incentivar a adoção responsável, Ampara Animal, Mars e Hospital Veterinário Pet Care se uniram para realizar uma ação de castração de 75 cães em São Paulo. De acordo com a Ampara Animal, a esterilização desses animais pode prevenir o nascimento de cerca de 2,3 milhões de descendentes desses cães na cidade. Os pets que passaram pelo procedimento fazem parte de abrigos e ONGs parceiras da Ampara e estão disponíveis para adoção.

A ação está atrelada ao movimento global de Combate ao Abandono Animal lançado pela Mars. A iniciativa engloba três áreas de atuação: incentivo à castração de animais, promoção de adoção responsável e construção de ações para que cidades e estabelecimentos se tornem cada vez mais pet friendly.

De acordo com a pirâmide de natalidade de cães e gatos, divulgada pela American Humane Association, essa ação de castração de 75 cães traz uma estimativa de que ao menos 400 filhotes deixem de nascer em um ano. Aplicando a mesma lógica, se todos esses filhotes e seus descendentes se reproduzissem, em seis anos, teríamos mais de 5 milhões de novos cães.

“Imagine uma ninhada de em média seis filhotes. Cada um desses filhotes tem mais quatro filhotes no ano seguinte. E esses filhotes têm mais quatro cada um. Em pouco tempo, temos milhares de cachorros sem nenhum controle de natalidade espalhados em vários locais. Por isso, deve existir todo um cuidado por trás de cada ninhada e o incentivo a Medicina Preventiva como a castração para amenizar o problema do aumento da superpopulação de animais que pode ser abandonada”, explica a fundadora e presidente da Ampara, Juliana Camargo.

Na visão de Juliana, a parceria para colocar essa ação em prática é benéfica para os animais dos abrigos, mas, também, para a cidade. “O descontrole populacional dos animais domésticos gera uma série de problemas – onera os cofres públicos, contribui com a depredação da fauna silvestre, gera abandono e maus-tratos. Então precisamos tratar desse problema na raiz, porque só assim teremos mais chances de ter um futuro em que a nossa relação com esses e animais seja mais digna e respeitosa”, destaca. 

Segundo a Dra. Carla Berl, do Hospital Pet Care, a castração deve ser feita, preferencialmente, quando os animais ainda estão jovens, entre cinco e 12 meses de idade: “Em animais novos os procedimentos trarão uma recuperação anestésica e cirúrgica ainda mais rápida pela velocidade de cicatrização. Além de quanto mais cedo for realizado, maior a chance de prevenção dos problemas relacionados ao comportamento e saúde sexual”, explica.

Ainda existem muitas dúvidas dos tutores e medo em relação a cirurgia. Muitos temem que os animais sofram com a operação, engordem ou mudem de comportamento, mas a Dra Carla, do Hospital Pet Care, explica que não há motivo para preocupação: “Após a castração precoce, o animal continua ativo, brincalhão e com a personalidade que tinha, apenas não desenvolve os comportamentos territoriais tão fortes. É importante sempre manter a vida ativa estimulando brincadeiras, passeios e outras atividades físicas para uma vida saudável, assim como qualquer animal de estimação precisa”, afirma. 

O descontrole populacional dos animais domésticos gera uma série de problemas públicos (Foto: reprodução)

Benefícios da castração

Como o comportamento sexual do macho diminui, existe menor apelo na demarcação territorial e, por isso, menos brigas entre cães;

Pelo mesmo motivo, os animais que passaram pela castração, em especial os machos, são menos propensos a fugir e por isso se envolver em envenenamentos e/ou atropelamentos nas ruas;

É importante reforçar que, para evitar esses tipos de comportamentos, a castração e cirurgia devem ser feitas antes de atingir a maturidade sexual;

Se o animal for castrado antes dos seis meses de idade ou antes do primeiro cio, hiperplasia prostática e de tumores de ovário, testículos e mamas tem o risco drasticamente reduzido. A castração das cadelas antes do primeiro cio diminui para menos de 1% o risco de neoplasia de mama, e antes do segundo cio, diminui para 8% a chance. Após o 2º cio este risco é de 26%;

Evita o desenvolvimento da piometra nas fêmeas, infecção no útero bastante grave, que causa morte rapidamente se não tratada.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

LEIA TAMBÉM:

Zootecnista e adestradora canina fala sobre como manter uma boa convivência entre cães e gatos

CRMV-SP promove a 6ª Semana do Médico-veterinário, de 16 a 18 de novembro

Royal Canin lança alimento focado na primeira fase de vida de filhotes de gatos e cães