Cirurgia é uma palavra que assusta os tutores de animais de companhia, por isso, é dever do médico-veterinário ser e se mostrar apto ao cliente quando o paciente precisar ser submetido a um procedimento cirúrgico ou odontológico, sendo este último tema a ser abordado nesta reportagem.
Conforme comentado pelo médico-veterinário, coordenador do Serviço de Anestesia dos Hospitais Pet Care (São Paulo) e gerente técnico da unidade Pet Care Ibirapuera, Amadeu Batista da Silva Neto, para uma intervenção cirúrgica, seja ela odontológica ou não, o risco ou a chance de intercorrências durante o procedimento é mensurado por meio da avaliação clínica do paciente: “Análise dos exames complementares (exames de sangue, cardiológicos etc.) e o tipo de procedimento que será realizado. Um cão de cinco anos de idade, que faz o tratamento odontológico preventivo anual, que será submetido a um tratamento odontológico profilático de duração de uma hora, possui uma exposição ao risco cirúrgico menor que um paciente de mesma idade que será submetido ao tratamento de uma infecção oral, por exemplo”, cita.
Quando se fala em anestesia inalatória, Da Silva Neto afirma que muitas pessoas imaginam que o veterinário administra somente o gás anestésico. “Porém, o mais correto seria chamarmos de ‘anestesia de manutenção inalatória’, ou algo semelhante. Durante o ato anestésico, o paciente recebe fármacos analgésicos, anestésicos locais, sedativos e indutores de anestesia geral, que fazem parte do ato anestésico. O protocolo é definido pelo médico-veterinário anestesista, que escolhe, dentro de uma gama de fármacos, o melhor protocolo para cada indivíduo”, detalha.
Segundo o profissional, hoje, os dois principais anestésicos inalatórios utilizados na prática clínica são o Isofluorano e o Sevofluoano. “De forma geral, atuam de forma muito semelhante no sistema nervoso central, com algumas particularidades entre eles”, explica.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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