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Clínica e Nutrição

APESAR DE COMUM NA CLÍNICA, ÚLCERA INDOLENTE PODE SER SUBDIAGNOSTICADA

APESAR DE COMUM NA CLÍNICA, ÚLCERA INDOLENTE PODE SER SUBDIAGNOSTICADA Para evitar a recidiva, é necessário conhecer, entre outra coisa, a causa base
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Para evitar a recidiva, é necessário conhecer, entre outra coisa, a causa base

Acreditamos que um dos maiores objetivos dos médicos-veterinários é tratar um animal, até atingir a cura ou estadiamento da doença, para que o tutor evite visitas frequentes à clínica. Mas, muitas vezes, o animal e seu proprietário parecem “bater ponto” no consultório, pois o pet volta a apresentar aquele mesmo problema de um tempo atrás. 

Entre esses problemas com recidiva está a úlcera indolente que, segundo a médica-veterinária do atendimento clínico, cirúrgico e ultrassonográfico do serviço de Oftalmologia do Provet, Carinne Liessi Brunato, é bastante comum, porém, muitas vezes, subdiagnosticada no dia a dia do clínico geral. Já segundo o médico-veterinário especializado em Oftalmologia do PetCare, Eduardo Perlmann, ela é comum em cães e menos observada nos gatos, em que, geralmente, está associada ao herpes vírus felino. 

A médica-veterinária especializada em Oftalmologia Veterinária do Serviço de Oftalmologia Veterinária de Jundiaí (SP), Evian Valli de Aguiar, comenta, que ela pode se tornar comum em casos de alterações oftálmicas que não há reparação do tecido corneano. “Em gatos, causa, principalmente, alterações como: ceratoconjuntivite proliferativa, alterações do filme lacrimal, ceratite herpética, glaucoma, sequestro corneal e uveítes associadas à FIV e FELV. Nos gatos persas e exóticos pode acontecer devido ao entrópio, alteração comum nessas raças. E nos cães: síndrome do olho seco, alterações palpebrais que impedem uma boa lubrificação (e até causam lesão mecânica), lesão química por álcali e úlceras imunomediadas”, explica. 

De acordo com Carinne, a úlcera indolente se dá pela dificuldade em cicatrizar. “Ocorre pela ausência de hemidesmossomos, que são importantes para a união do estroma ao epitélio corneano”. Para Evian, ela é recidivante quando não se trata a causa inicial. “O que significa que, enquanto não observar que há um defeito no tecido estromal e este ser reparado corretamente, a recorrência do processo ulcerativo ficará instalada até que seja removido o tecido não saudável”. 

Leia aqui a reportagem de capa da edição de agosto da C&G VF. 

Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD. 

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