Princípio utilizado pelo Biovet Vaxxinova auxilia a diminuição dos sinais
Cláudia Guimarães, da redação
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Fratura é definida como a ausência da capacidade óssea em transmitir, dentro da normalidade, a carga durante o movimento, causada pela perda da integridade da estrutura esquelética. Ela compromete o sistema locomotor do indivíduo, tendo como resultado impotência funcional da estrutura que o osso fraturado compõe.
Quem explica o conceito é o médico-veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade (Univeritas/UNG), Renato Dalcin Segala, que adiciona: “Ou seja, há uma impossibilidade de realizar apoio quando um osso fraturado faz parte de um dos membros de um animal. Ainda é valido ressaltar que lesões de partes moles, tecidos adjacentes ao osso, como nervos, vasos sanguíneos e musculatura, também estarão presentes em uma fratura, piorando a qualidade de apoio e função do membro acometido”, destaca.
Causas. Segala expõe que as fraturas, normalmente, são geradas por traumas (queda, maus-tratos, atropelamentos, armas de fogo) ou por doenças que acometem o tecido ósseo ou tecidos adjacentes, levando ao enfraquecimento ósseo e resultando em uma fratura. Estas são consideradas patológicas.
Normalmente, o animal que apresenta este problema possui dor intensa na região da fratura, como comenta o veterinário. “Há aumento de volume local, presença ou não de hematomas, instabilidade do segmento ósseo fraturado, crepitação, quando manipulado, e o sinal clássico é a impotência funcional do membro ou estrutura acometida”, frisa.
Técnicas terapêuticas. O profissional aponta que a maioria das fraturas é de indicação cirúrgica, raras são aquelas que podem ser corrigidas por talas, bandagens ou imobilizações externas. “A cirurgia visa proporcionar estabilidade adequada com auxílio de placas, parafusos, fixadores externos, implantes ortopédicos em geral, para o segmento ósseo poder cicatrizar, efeito que não conseguimos oferecer com talas e bandagens”, assegura.
Normalmente, os pacientes que apresentam fraturas devem ser submetidos ao controle da dor com uso de anti-inflamatórios e analgésicos. “O não controle da dor nestes pacientes é capaz de desencadear grandes transtornos para a saúde deles, podendo resultar em óbito, normalmente gerado por mecanismos neuroendócrinos como aumento da glicemia e liberação de adrenalina circulante”, revela.
Maior parte das ocorrências de fratura exigem queo animal passe por cirurgia (Foto: reprodução)
O reconhecimento da dor e do grau da dor de um paciente com uma fratura é fundamental para se estabelecer o melhor protocolo terapêutico, segundo Segala. “Muitos estudos são realizados, atualmente, para o controle da dor nos pets e inúmeros são os medicamentos disponíveis com essa finalidade, como opioides, anestésicos locais, antagosnistas de receptor NMDA, agonistas alfa-2 agrenérgicos e alguns medicamentos anticonvulsivantes. Também há os anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais (AINEs), sendo os AINEs o grupo mais utilizado em pequenos animais para o tratamento da dor leve a moderada”, elucida.
Melhor opção. Muitos são os AINEs utilizados na Medicina Veterinária, como garante Segala. Uma das classes utilizadas na ortopedia veterinária é a dos oxicans (ex: Meloxicam). “O Meloxicam é considerado um AINEs seletivo Cicloxigenase-2 (COX-2), ou seja, agirá na COX que induz a ação dos mediadores inflamatórios, induzida após o trauma, não inibindo muito a COX fisiológica do organismo dos animais (COX-1). Isso reduz os riscos dos efeitos adversos como gastroenterites, úlceras gástricas, discrasia sanguínea e insuficiência renal aguda”. O período de ação do meloxicam é de 12 a 36 horas com alta biodisponibilidade, quando administrado por via oral, com meia vida de eliminação longa, como insere o profissional.
Para este tipo de tratamento, o gerente de Marketing da Linha Pet do Biovet Vaxxinova (Vargem Grande Paulista/SP), Leandro Venditti, indica o Meloxitabs, por se tratar de um anti-inflamatório não esteroide palatável para cães e gatos à base de meloxicam. “O medicamento é uma importante solução para o pós-cirúrgico de animais que sofreram algum tipo de fratura”, atesta.
Existem duas peculiaridades importantes, segundo Venditti, no Meloxitabs: ele possui três apresentações, sendo de 0,5; 2 e 4mg, o que possibilita atender diferentes portes de cães e gatos, já que trata, respectivamente, 5, 20 e 40kg, indicando um bom custo benefício. Outro ponto é o fato de o comprimido ser palatável, o que torna o ato de administração do medicamento mais fácil.
Desse modo, Meloxitabs é indicado como analgésico, anti-inflamatório e antiexsudativo para cães e gatos, sendo especialmente indicado nas patologias dolorosas ou degenerativas, agudas ou crônicas, do aparelho osteomioarticular, tais como: osteítes, artrites, artrites reumatoides, osteoartrites, espondiloses, espondiloartroses anquilosantes, displasias coxo-femurais, calcificação de discos intervertebrais, reparação de fraturas, pós-operatório de artroplastias e traumatismos.
Segala confirma que o Meloxicam é uma boa solução para uso após procedimentos cirúrgicos, principalmente ortopédicos. “Ele apresenta uma boa resposta em relação à diminuição dos sinais da inflamação logo após a administração. Normalmente, de 3 a 5 dias de administração desses medicamentos no pós-operatório de cirurgia ortopédica, associados a analgésicos opioides, apresentam uma excelente resposta”, descreve.
É importante, segundo o veterinário, sempre levar em consideração o grau do trauma cirúrgico e o tipo de alteração que o paciente tem para determinar o período de tratamento. “O veterinário responsável pelo paciente deve estar ciente que, dependendo do procedimento cirúrgico ortopédico, o animal pode passar meses em tratamento, com o auxílio de implantes ortopédicos externos e/ou interno, até a obtenção do resultado satisfatório”, avisa.