Na clínica das aves de companhia, doenças como clamidiose aparecem entre os principais problemas. Porém, o médico-veterinário deve-se atentar aos riscos que a doença pode representar, não apenas aos animais, mas, também, aos humanos.
A bactéria Chlamydia psittaci é um agente altamente infeccioso, causador da clamidiose aviária, na qual todas as aves são susceptíveis e possíveis fontes de infecção, mas psitaciformes apresentam-se mais propensos.
Isso é relevante pois, de acordo com a graduanda em Medicina Veterinária, Jéssica Helena Mangueira Dias, essa ordem é a mais comum dentre as aves de companhia. Soma-se o fato da bactéria possuir alto potencial zoonótico. “Logo, o risco ao ser humano é alto e crescente e, nesse caso, a afecção recebe o nome de psitacose”, explica.

Contato constante com as aves pede atençãoaos riscos de contaminação (Foto: reprodução)
As aves têm ganhado popularidade e são cada vez mais presentes nos domicílios, escolas ou até nas residências de idosos. Assim, segundo Jéssica, o contato entre humanos e aves torna-se cada vez maior e, frequentemente, insalubre. “Alguns fatores são predisponentes para a infecção, como situações estressantes por manejo incorreto, alta densidade de animais, transporte, má nutrição ou retirada do ambiente de costume. Nas aves, a clínica é variada: sinais inespecíficos, geralmente em sistemas respiratório, digestório e/ou genito-urinário”, menciona.
O texto completo está disponível na edição de agosto da C&G VF. Acesse aqui.
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.