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Inovação e Mercado

BEM-ESTAR DE PEIXES ORNAMENTAIS DEPENDE DO TRABALHO DO MÉDICO-VETERINÁRIO

Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Os peixes são a quarta categoria de animais de estimação mais comum no Brasil, atrás apenas de gatos, aves e cães. É o que revela dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, Rio de Janeiro/RJ), divulgado em 2015. Para o médico-veterinário Pedro Henrique Magalhães, os números poderiam ser ainda maiores se fossem considerados os benefícios que os peixes trazem para saúde e bem-estar dos proprietários.

“Hoje vivemos uma onda em que muitas pessoas estão estressadas por causa do trabalho. Estudos científicos feitos nos Estados Unidos, maior mercado da indústria de aquarismo, comprovam que parar para observar os animais no aquário acalma e diminui alguns sintomas do estresse”, explica.

O que muitos donos de peixes não sabem, é que há profissionais que trabalham na área da Medicina Veterinária preventiva. O ideal, segundo Magalhães, é que peixes não sejam levados para consultas de rotina, já que isso gera estresse no animal, e sim que o médico-veterinário vá até o local onde o animal está para avaliar as possíveis causas de distúrbios.

A procura por um profissional ocorre, principalmente, quando o proprietário dos peixes percebe altas taxas de mortalidade, ausência de apetite, sinais clínicos na pele, nado irregular, entre outros.

Mas nem sempre é fácil perceber que há algo de errado com seu peixe ou que ele está sentindo dor. Algumas medidas podem ser tomadas de forma preventiva.

Uma delas é conhecer a qualidade da água do aquário onde o animal vive e a alimentação também deve ser de qualidade. “Os peixes que não têm uma alimentação adequada dificilmente vivem por muito tempo”, diz o médico-veterinário.

Além disso, o ambiente deve ser confortável. Por isso é importante que o proprietário saiba quais são as características comportamentais de todos os habitantes do aquário.

Os estabelecimentos que importam e comercializam peixes ornamentais devem funcionar, obrigatoriamente, sob a supervisão de um Responsável Técnico. “É necessária a presença do profissional que presta serviços na área já que muitas vezes há doenças graves de caráter zoonótico, como a micobacterisose cutânea, que é de difícil tratamento, além de outras não zoonóticas de notificação obrigatória”, explica Magalhães.

Fonte: CFMV, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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