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CÃES DEVEM APRESENTAR DISCIPLINA DURANTE TREINAMENTO PARA TORNAREM-SE POLICIAIS

Por Equipe Cães&Gatos
A policeman with his police dog.
Por Equipe Cães&Gatos

A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet, São Paulo/SP) apoia iniciativas como o adestramento de animais e o trabalho desempenhado pelos treinadores de cães para corporações policiais. Para que os animais possam desempenhar essa função de maneira tão minuciosa, o seu treinamento e rotina também devem ser.

Um cachorro policial precisa ser ligado ao seu parceiro humano e acostumado à rotina da polícia, o que pode incluir barulhos de armas de fogo e bombas. Além de obediente, deve também manter-se calmo em situações nas quais pode haver diversos estímulos visuais, olfativos e sonoros, como aeroportos e locais com grande concentração de pessoas.

São, de maneira geral, quatro as funções para as quais os cães policiais são treinados: imobilização para revista de suspeito, localização de pessoas desaparecidas em mata ou cativeiro, ataque de criminosos e reconhecimento de drogas ou explosivos.

A soma de todos esses atributos exige que esse animal tenha de passar por um treinamento extenso e demonstrar naturalmente algumas habilidades. Eles devem começar as atividades com cerca de quatro meses de idade. Em uma ninhada, são escolhidos os mais calmos e submissos e que aparentam aprender com facilidade. Mas, no começo do treino, a atividade resume-se a acostumar-se com o futuro dono e seu cheiro. A partir do sexto mês, o treinamento propriamente dito se inicia com comandos básicos – como sentar e parar -, instruções essenciais para o animal, que são trabalhadas com o reforço positivo, oferecendo recompensas. O tempo de trabalho de um cão da polícia é de cerca de oito anos. Ao se aposentar, a preferência de adoção vai para o policial com o qual trabalhou durante toda sua vida.

Diferentes raças podem ser treinadas para o trabalho policial, mas de maneira geral, os pastores alemães são os escolhidos para funções de proteção de patrulhamento, já que a raça foi moldada geneticamente para esse tipo de comportamento de maneira mais natural, além de serem bastante ligados ao dono. Labradores, por outro lado, têm um faro aguçado, sendo bons detectores de drogas, explosivos e outros materiais ilícitos, porém desajeitados para atividades físicas mais vigorosas.

Os cães de ataque só o executam ao ouvir um comando de voz que só é proferido pelos policiais no momento correto. O cão trava a mordida e só solta o indivíduo após outra ordem do seu parceiro humano. Já as viaturas nas quais os cães são transportados são adaptadas com plataformas no lugar do banco traseiro. O cão é treinado para pular imediatamente através da janela do carro, em direção ao suspeito.

Fonte: Abinpet, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.