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Pets e Curiosidades

Chimpanzé resgatado de narcotraficantes chega ao Brasil com esquema especial

Animal passará quarentena em santuário de primatas após anos de exploração na Colômbia
Por Equipe Cães&Gatos
Yoko
Por Equipe Cães&Gatos

O chimpanzé Yoko, resgatado de narcotraficantes colombianos, chegou ao Brasil em uma operação especial no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O animal, que sofreu maus-tratos e viveu em condições atípicas – vestido, andando de bicicleta e até fumando – foi o último grande primata mantido em cativeiro na Colômbia. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o processo de importação foi concluído em apenas cinco dias.

O chimpanzé Yoko passou por um esquema especial de desembarque no Aeroporto de Viracopos antes de seguir para o santuário em Sorocaba (Foto: Divulgação)

Após sua chegada ao Brasil, Yoko foi encaminhado para um santuário de grandes primatas em Sorocaba (SP), onde passará por um período de quarentena. Com 38 anos e pesando 70 quilos, o chimpanzé ficou sozinho nos últimos anos após a morte de seus companheiros Chita e Pancho, que foram baleados ao fugirem do Bioparque Ukumari, em 2023. Ele já estava sob cuidados de especialistas na Colômbia desde 2018, quando foi resgatado do narcotraficante que o treinou para imitar humanos.

A operação de desembarque contou com uma estrutura específica para garantir a segurança e o bem-estar do animal. “No Aeroporto de Viracopos, utilizamos uma área própria para o desembaraço de animais, com ventilação e iluminação adequadas, além de seguir convenções internacionais que priorizam a carga viva, garantindo que seja a última a entrar e a primeira a sair da aeronave”, explicou André Marcondes, auditor fiscal agropecuário da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). O tempo total do processo, desde o pouso até a liberação, foi de aproximadamente uma hora e 40 minutos.

Por pelo menos 30 dias, Yoko será mantido em isolamento no santuário, sob monitoramento constante para identificar possíveis sinais clínicos de doenças infectocontagiosas. Durante esse período, um veterinário acompanhará sua adaptação antes da integração com outros primatas. A operação reforça o compromisso das autoridades brasileiras com o bem-estar animal e a proteção da fauna silvestre resgatada de situações de exploração e maus-tratos.

Fonte: Anffa Sindical, adaptado pela equipe Cães e Gatos.

FAQ sobre o resgate do chimpanzé Yoko

1. Por que o chimpanzé Yoko foi trazido para o Brasil?
Yoko foi resgatado de narcotraficantes colombianos e já estava sob cuidados de especialistas desde 2018. Como o último grande primata em cativeiro na Colômbia, ele foi transferido para o Brasil para viver em um santuário de primatas em Sorocaba (SP), onde terá melhores condições de vida e a possibilidade de conviver com outros animais da mesma espécie.

2. Como foi realizado o processo de transporte e chegada de Yoko?
O transporte de Yoko seguiu um esquema especial no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O desembarque ocorreu em uma área específica para animais, com ventilação e iluminação adequadas, seguindo normas internacionais para garantir o bem-estar do primata. Todo o processo, desde o pouso até a liberação, durou cerca de uma hora e 40 minutos.

3. Qual será o próximo passo para Yoko no Brasil?
Após sua chegada ao santuário em Sorocaba, Yoko passará por um período de quarentena de pelo menos 30 dias. Durante esse tempo, ele será monitorado por veterinários para avaliar sua saúde e identificar possíveis sinais de doenças infectocontagiosas. Somente após essa fase, ele poderá ser integrado ao convívio com outros primatas do local.

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