Tutora suspeitou do comportamento do animal, que já estava com 110 quilos
O comportamento do pet da chinesa Su Yun começou a despertar dúvidas sobre o fato do animal ser realmente um cachorro. A tutora levou o animal para casa quando era filhote e acreditava se tratar de um cão da raça Mastim tibetano, com poucos meses, no entanto, já necessitava de uma quantidade muito grande de alimento.
Outro fator que chamou a atenção da tutora foi o fato do animal andar somente com as patas traseiras. Enquanto seu apetite crescia e seu tamanho também, o pet foi ganhando traços diferentes de um típico cão Mastim tibetano. “Quão mais ele crescia, mais ele se parecia com um urso. E eu tenho um pouco de medo de ursos”, afirma Su.
Desconfiada, a tutora contatou o Centro de Resgate da Vida Selvagem de Yunnan e descobriu que seu pet não era um Mastim tibetano e sim um urso-negro-asiático, uma espécie ameaçada de extinção e bastante cobiçada no mercado negro, justamente por ser utilizada na medicina e na gastronomia tradicional asiática.
O animal possui em sua bile uma substância química ácido ursodesoxicólico (que é produzida na vesícula biliar), utilizada pela ciência chinesa para tratar diferentes doenças de fígado.
Mesmo tendo sido domesticado, os funcionários do Centro de Resgate da Vida Selvagem de Yunnan se sentiram intimidados pelo animal e tiveram que sedá-lo para transportar o bicho. A tutora comentou em entrevistas que tem medo de ursos.
Fonte: Galileu, adaptado pela equipe Cães&Gatos.