Notificação compulsória sobre a zoonose passar a ser necessária
Em contínua proliferação, esporotricose passe a ser de notificação compulsória na cidade de São Paulo, como alerta o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado (CRMV-SP). Informação foi compartilhada no site oficial da instituição no dia 09 de dezembro (quarta-feira).
De acordo com o Conselho, a decisão tomada na Capital Paulista, além pontuar os casos envolvendo cães e gatos, também fala em notificação para a confirmação em humanos. A regra “consta na Portaria nº 470/20 da Secretaria Municipal de Saúde, publicada em 1º de dezembro no Diário Oficial do Município”..
“Segundo a norma, uma vez confirmada a doença em animais, os médicos-veterinários devem fazer a comunicação formal dentro do prazo de até sete dias após o diagnóstico, junto às Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) da região de ocorrência do caso”, informa o CFMV-SP.
A recente iniciativa está relacionada ao aumento da incidência da doença na cidade, observado desde 2011. “Pesquisadores apontam se tratar de uma zoonose em franco crescimento e ainda negligenciada pelo setor público”, enfatiza a presidente da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do CRMV-SP, Adriana Maria Vieira Lopes.
Par o conselheiro do Regional e médico-veterinário dermatologista, Carlos Eduardo Larsson, a “doença humana perdeu sua característica de ruralidade e hoje é, principalmente, urbana”, o que exige a tomada de decisão.
Para saber mais, acesse a portaria de 470/20, clicando aqui.
Fonte: CRMV-SP, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.