Os recentes casos de ataques de cães a outros pets têm acendido um alerta e gerado insegurança em muitos responsáveis por animais domésticos durante os passeios. No entanto, existem formas de prevenir essas situações.
A adestradora Laís Deleon explica que é importante que o tutor conheça o comportamento do seu animal e identifique alertas de estresse e desconforto aos estímulos do ambiente. Caso seja necessário, o adestramento ajuda na convivência interespécies e pode evitar acidentes.
Já a educadora de animais Erika Heidenreich comenta que é importante ficar atento a alguns sinais que o cachorro pode apresentar antes de atacar, como rosnados, olhar fixo e cabeça baixa.
A Polícia Militar também tem algumas orientações que podem ser usadas em situações de perigo eminente. De acordo com o órgão, é preciso manter a calma e evitar correr para não instigar o instinto de caça do animal.
Outro cuidado é o de não bater ou jogar água no cão que está atacando, pois isso pode gerar ainda mais estresse e dificultar o combate durante o ataque.
Legislação tenta frear os ataques de cães
Para prevenir os ataques de cães a pessoas e animais alguns estados criaram leis que visam orientar os responsáveis e penalizá-los, se necessário.
No Mato Grosso do Sul está em vigor a Lei nº 2.990, que exige que cães sejam conduzidos em vias públicas utilizando coleira e guia curta de condução adequadas ao seu porte. Já a possibilidade de uso de focinheira fica a critério do tutor.
Se ocorrerem ataques em espaços públicos, o responsável pelo animal é penalizado de acordo com o dano causado.
Recentemente o estado de Santa Catarina também aprovou uma legislação relacionada a esse tema. Em um decreto que complementou a lei Nº 14.204 foram criadas diretrizes com relação a criação de cães da raça pit bull e derivadas.
Além disso, ficaram estabelecidas restrições acerca da circulação e permanência dos animais da raça em espaços públicos. Inclusive, circulação deles apenas é permitida se forem conduzidos por pessoas maiores de 18 anos e estiverem com guias com enforcador e focinheira própria para a tipologia de cada animal.
Fonte: G1, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
FAQ sobre os ataques de cães
Quais são os principais sinais que um cão irá atacar?
Geralmente, quando um cão está pensando em atacar ele pode rosnar, ficar com o olhar fixo no animal ou pessoa e manter a cabeça baixa.
O que fazer durante os ataques de cães?
Se houver risco eminente ou durante o ataque de um cão é preciso, primeiramente, manter a calma e evitar correr para não instigar o instinto de caça do animal. Também não é indicado bater ou jogar água no cão.
Como evitar os ataques de cães?
Para evitar que um cão ataque é fundamental levá-lo para passeios sempre utilizando coleira e, se necessário, focinheira adequada ao seu porte. Em alguns estados brasileiros a condução de determinados animais fica restrita a pessoas maiores de 18 anos.
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