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Clínica e Nutrição

COMO PERCEBER OS SINAIS CLÍNICOS DO DIABETES MELLITUS EM ANIMAIS?

Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

No dia 14 de novembro, foi comemorado o Dia Mundial do Combate ao Diabetes. A data, que chama muita atenção para os seres humanos, não pode ser esquecida em relação ao mundo pet, já que o seu diagnóstico também é bastante comum nos animais. Por isso, para reforçar o alerta aos tutores de cães e gatos, a médica-veterinária e gerente de Produtos Pet da MSD Saúde Animal, Silvana Badra, listou seis fatos sobre o assunto.

Ela conta que, assim como nós, o organismo para de produzir ou produz insulina em pouca quantidade para as necessidades do pet. “Sem o hormônio, a glicose não entra nas células e se acumula-se no sangue”, explica. A doença, de acordo com a veterinária, é consequência de alterações no pâncreas: “São diversos os fatores que podem contribuir para a manifestação do diabetes mellitus; entre os principais fatores, estão a obesidade, o uso excessivo de medicamentos que inibem a ação da insulina – como corticosteroides -, determinadas doenças hormonais – como hipertireoidismo e hipotireoidismo – e o excesso de gordura no sangue (hiperlipidemia)”, enumera.

Prevenção é o melhor caminho. Silvana explica que, a medicina preventiva, com consultas de rotina e orientações sobre cuidados e higiene dos pets é fundamental para a saúde e bem-estar não só dos animais diabéticos, mas de todos os animais. “O tutor deve estar atento à medicina preventiva, que inclui consultas de rotina, vacinação, vermifugação, prevenção contra pulgas, carrapatos e insetos, alimentação saudável, exercícios, e medicamentos só administrados sob recomendação do médico-veterinário”, alerta.

Mas, em relação àqueles que já foram acometidos pelas doenças, Silvana relata que eles apresentam sintomas comuns, como excesso de sede e urina, aumento de apetite e perda de peso, mesmo com o aumento da ingestão de alimentos. “Por isso, é importante que, a qualquer sinal de alguma dessas alterações, o tutor procure um profissional para avaliação e conclusão completa”, destaca.

Meu animal foi diagnosticado. E agora? Sem pânico! A doença não tem cura, mas tem tratamento. “A insulinoterapia, que é a aplicação de insulina, juntamente com um manejo adequado, com engajamento do tutor, permite ao pet ter uma boa qualidade de vida”, diz a médica-veterinária.

No entanto, a escolha da insulina é essencial para obter melhores resultados. “Hoje, já existe no mercado insulina veterinária com a mesma estrutura química da insulina do cão. Essa insulina promove um pico mais rápido e mais duradouro conferindo menor chance de crises de hipoglicemia e resistência à medicação. Ter uma insulina desenvolvida especialmente para as necessidades do animal proporciona um tratamento seguro e eficaz”, completa. 

A aplicação do medicamento é simples e o próprio tutor pode realizar em casa. Na consulta, os médicos-veterinários passam todas as informações necessárias para que a administração do produto seja feita da forma correta e para que o manejo do animal seja adequado, de forma que ele possa viver saudável e feliz junto à sua família.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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