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CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE OBESIDADE DEVE SER CONSTANTE NA VETERINÁRIA

Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos
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Cláudia Guimarães, da redação

claudia@ciasullieditores.com.br

Aquilo que, muitas vezes, as pessoas consideram como sinônimo de saúde ou indica o quanto o animal é “fofo” merece atenção dos tutores: a obesidade é uma doença que acomete a maioria da população mundial de cães e gatos. Assim, o pet obeso deve ser submetido a uma avaliação clínica, onde o médico-veterinário indicará o melhor protocolo terapêutico.

Conversando com a supervisora de Assuntos Veterinários da Hill´s Pet Nutrition, Brana Bonder, descobrimos que o que acontece no Brasil é algo que acontece mundialmente em relação a animais obesos. “Nos EUA, estima-se que 60% dos gatos e 56% dos cães apresentam sobrepeso/obesidade. Muito se relaciona ao aumento da obesidade com a humanização, ou seja, a transferência de sentimentos e hábitos referentes aos humanos para os animais e isso inclui questões alimentares e rotina de atividades físicas”, explica.

O sedentarismo e o manejo alimentar inadequado, segundo Brana, são fatores fundamentais para o desenvolvimento da enfermidade. Outro ponto de extrema importância destacado pela profissional é que os tutores não reconhecem a obesidade como uma doença e não estão cientes das graves consequências que ela pode trazer à saúde do animal. “Cães com sobrepeso/obesidade tem 68% mais chance de apresentarem osteoartrite, além de 51% mais propensos ao câncer; em gatos, a possibilidade de terem doenças do trato urinário é 49% maior e 27% de desenvolver osteoartrite”, indica.

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Os tutores não reconhecem a obesidade como umadoença e não estão cientes das consequênciasque ela pode trazer (Foto: reprodução)

O veterinário, na visão da profissional, é agente primordial na conscientização do tutor, já que, desde a fase de filhote, o proprietário deve ser informado sobre a importância do controle do que é fornecido ao animal e das graves consequências da obesidade.

Mas como e quando o tutor pode notar o sobrepeso de seu pet para levá-lo à clínica? Brana explica que uma maneira fácil, porém subjetiva, de avaliar se o animal está com sobrepeso/obesidade é de acordo com a escala de condição corporal. “Ela é realizada por meio da palpação e inspeção visual. Pode-se avaliar a espessura da camada adiposa de acordo com a pressão exercida para palpação de determinadas áreas, como costelas, coluna vertebral e ossos pélvicos; na inspeção visual, atente-se à silhueta vista de cima e lateralmente: quanto maior a dificuldade de sentir os ossos e menor a reentrância abdominal significa que a camada de gordura é maior”, ensina. Outros sinais também podem ser observados com o ganho de peso, como intolerância ao exercício e dificuldade respiratória (aumento da frequência respiratória, o animal fica mais ofegante).

Diagnóstico e manejo. A obesidade, segundo Brana, é uma doença multifatorial, onde o veterinário deve levar em consideração raça, idade, o estado fisiológico (castrado ou não), nível de atividade física, manejo alimentar e a interação do animal com o tutor. “Um grupo de pesquisadores referiu que 97% das causas da obesidade estão correlacionadas ao tutor, que englobam tipo de alimento fornecido, razões socioeconômicas e exercícios. Em outro estudo, foram verificados como fatores da desordem em cães: obesidade do proprietário, consciência sobre saúde, custo do alimento e maior número de petiscos fornecidos”, compartilha.

Para a executiva, o manejo alimentar correto é essencial para prevenção, mas, também, para o tratamento da obesidade, pois é como se controla a ingestão calórica do animal. “Ter conhecimento da quantidade diária consumida de alimento (isso inclui os petiscos), número de refeições diárias realizadas,  o tipo e o perfil nutricional do alimento fornecido,  quem oferece o alimento, o ambiente da casa (se o animal convive com outros animais, por exemplo), são informações que o veterinário deve extrair durante a consulta, pois fazem parte de uma anamnese nutricional básica e devem ser incluídas na rotina clínica”, destaca.

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Manejo alimentar correto é essencial para prevenção etratamento da obesidade em pets (Foto: reprodução)

Opções de alimentação. Quando o animal já apresenta a enfermidade, Brana conta que se preconiza um alimento coadjuvante para tratamento da obesidade, que contém o perfil nutricional específico. “A diminuição da ingestão de calorias é a principal estratégia para induzir a perda de peso e, para isso, dietas com restrição energética devem ser utilizadas. A diminuição da quantidade do alimento de manutenção, com objetivo de promover déficit calórico, pode ocasionar a restrição de todos os nutrientes, não somente calorias, o que ressalta a importância de fornecer um alimento coadjuvante”, discorre.

Além disso, a executiva afirma que outro fator importante é a qualidade e digestibilidade dos ingredientes utilizados. “A qualidade da proteína depende da composição de seus aminoácidos constituintes e esse perfil deve ser otimizado com objetivo de maximizar a síntese da massa muscular”, salienta.

Se o animal é saudável e apresenta condição corporal ideal, mas o tutor sabe que ele é predisposto ao ganho de peso, a Hill’s oferece o alimento Hill´s Science Diet Light (para cães: Hill´s Science Diet Adulto Light Raças Pequenas e Miniaturas, Hill´s Science Diet Adulto Light Pedaços Pequenos, Hill´s Science Diet Adulto Light Cão; para gatos: Hill´s Science Diet Adulto Light Gato e Castrados Hill´s Science Diet Gato Castrados sabor Salmão ou Frango), contemplando todas as espécies e portes.

Mas, para o pet que já é obeso, Brana assegura que as melhores opções são a Hill´s Prescription Diet r/d Obesidade Cão ou Hill´s Prescription Diet r/d Obesidade Gato. “Esse é um lançamento da nova Hill´s r/d Obesidade, com nova fórmula, disponível, também, na versão pedaços pequenos para cães e todas as embalagens estão em português. Após a perda de peso, recomenda-se a utilização de Hill´s Prescription Diet w/d Controle Digestivo/do Peso/Glicêmico Cão ou Hill´s Prescription Diet w/d Controle Digestivo/do Peso/Glicêmico Gato para o controle de peso”, explana.

O debate sobre obesidade é tão fundamental para a Hill’s, que a empresa iniciou um forte trabalho de conscientização dos veterinários sobre a importância do problema por meio de palestras on-line e de sua página no Facebook, direcionada aos profissionais. “Lá, disponibilizamos materiais e informações bem práticas que podem ser divididas com o tutor, auxiliando da conscientização no programa de perda de peso”, descreve a supervisora.

Por fim, ela define a importância da batalha contra a obesidade em uma forma de alcançar a longevidade.  “Sabe-se que a obesidade tem impacto direto na longevidade e na qualidade de vida. Animais que têm condição corporal ideal vivem por mais tempo e com menor risco de desenvolver inúmeras doenças”, atesta.

Confira as embalagens das linhas destinadas a animais com sobrepeso ou obesos da Hill’s:

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