Assim como a espécie, alimentação deve ser peculiar e criteriosa
A alimentação felina ganha um novo consenso: a publicação foi realizada pela American Association of Feline Practitioners (AAFP), em sua revista Journal of Feline Medicine and Surgery, em outubro.
De acordo com a médica-veterinária pós-graduada em clínica e cirurgia de felinos, membro da AAFP e da Associação Brasileira de Felinos (ABFEL), Ludmilla Malta, o consenso corrente, disponível em literatura especializada e nas publicações da AAFP, traça diretrizes de como alimentar os felinos, levando em consideração não apenas as suas necessidades nutricionais, mas, também, suas necessidades comportamentais.
O consenso, segundo ela, define estratégias de alimentação que visam respeitar os comportamentos natos de caça e de exploração de recursos alimentares (forrageamento), tentando, ao máximo, reproduzir a realidade alimentar do felino na natureza. “Entre as dicas, prevalecem as ações de oferecer ao gato pequenas refeições distribuídas várias vezes ao dia e de tentar respeitar a preferência do animal de se alimentar sozinho, mesmo em locais com múltiplos animais. Permitir que os gatos exibam, regularmente, esses comportamentos normais de alimentação pode ajudar a aliviar ou prevenir problemas relacionados ao estresse, tais como cistite e/ou problemas relacionados à obesidade: inatividade ou comer excessivamente”, explica.
De acordo com Ludmilla, para alcançar os objetivos e expectativas previstos, as estratégias podem, ainda, utilizar de artefatos como alimentadores de quebra-cabeça, bolas de alimentação, distribuição várias estações (vasilhas) de alimento e água e, em alguns casos, de alimentadores automáticos. “Por fim, é fundamental que os tutores trabalhem junto com o veterinário de confiança evitando que graves erros possam ser cometidos”, declara.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.