A fim de potencializar o aporte oferecido por cães, o corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro anunciou a chegada de novos cães ‘estagiários’ para as operações de busca e resgate. Ao todo, sete novos animais, ainda filhotes, se encontram na última fase de treinamento.
De acordo com o chefe das operações no canil dos Bombeiros, o primeiro-tenente William Pellerano, os animais da raça labrador foram preparados para o trabalho desde os primeiros dias de vida, com atividades que aprimoram o faro dos animais, característica primordial para a tarefa que vão exercer.
“Os filhotes já têm uma pré-disposição para a tarefa. Nosso treinamento aguça os sentidos mais primitivos desses animais já nos primeiros dias de vida, com trabalhos sensoriais e motores. À medida que vão crescendo, passam também por atividades com obstáculos, para ganhar agilidade, e fazem simulações na pista de escombros e em regiões de mata. Todo esse processo costuma durar um ano e meio”, explica Pellerano.
O último simulado dos filhotes ocorreu na semana passada e a partir de agora irão atuar em missões do 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (2º GSFMA), em Magé. Nessa fase, os ‘estagiários’ são os primeiros a atuarem no local de buscas. Depois que eles sinalizam a vítima, um cão mais experiente confirma a localização indicada.
O tenente Pellerano destaca que o trabalho dos cães é essencial em operações de resgate, porque eles indicam e setorizam áreas de buscas, o que acelera e facilita o trabalho dos bombeiros.
A jornada de trabalho na corporação dura em média oito anos. Quando se aposentam, os cães podem ser adotados pelos próprios bombeiros que atuaram ao lado deles. A rendição é importante para o bem-estar do animal e corporações de todo o Brasil se apoiam para garantir a rotatividade.
Fonte: Extra, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.