Infelizmente, os pets vivem muito menos que nós, humanos e, no fim da vida, apresentam diversos problemas que tornam sua jornada, muitas vezes, dolorosa. Há casos em que a única alternativa restante é a eutanásia.
De acordo com o médico-veterinário e diretor Clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira (São Paulo/SP), Mario Marcondes dos Santos, a eutanásia é um procedimento utilizado para abreviar o sofrimento do animal, induzindo o óbito de maneira controlada e sem dores. “Com os avanços da Medicina Veterinária, existem cada vez mais tratamentos curáveis ou que prolonguem a vida com qualidade. Utilizamos a eutanásia nos casos em que estes tipos de terapias não surtam efeito e o animal apresenta uma doença incurável e que esteja causando sofrimento”, diz.
É função do médico-veterinário fazer desse momento o mais tranquilo possível. É aí que entram os cuidados paliativos. Segundo o médico-veterinário e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria Veterinária (SBGV), Enore Augusto Massoni, a Medicina Paliativa envolve uma série de cuidados que visam o conforto e a qualidade de vida do paciente incurável, ou seja, compreende os cuidados relacionados, principalmente, com a diminuição de dor.
Mas, como explicar para o tutor que seu animal não tem mais condições de continuar em vida e indicar a eutanásia? De acordo com Marcondes, é necessário mostrar ao proprietário que o animal não apresenta qualidade de vida e possui o diagnóstico de uma doença incurável, que está causando dor. “E que, neste caso, a eutanásia pode ser um ato de amor, para abreviar o sofrimento do paciente”, completa.
Leia a reportagem completa na edição de setembro da C&G VF.