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Desafios do diagnóstico e tratamento da hipersensibilidade alimentar

Por Equipe Cães&Gatos
cão comendo
Por Equipe Cães&Gatos

A hipersensibilidade alimentar (HA) é uma das dermatites alérgicas mais comuns em cães (Salzo et al., 2019). Entretanto, realizar o seu diagnóstico e tratamento é extremamente desafiador. Primeiro, porque os sinais clínicos dessa afecção são muito parecidos com os observados nas outras dermatites alérgicas, como a dermatite alérgica à picada de ectoparasita (DAPE) e a dermatite atópica. Segundo, porque o diagnóstico dessa afecção é feito em etapas e requer organização, tempo e paciência tanto do médico-veterinário, quanto por parte do tutor. E terceiro, porque o tratamento será pelo resto da vida do animal.

A primeira etapa para realizar o diagnóstico diferencial é escolher a dieta de eliminação, que deve conter apenas uma fonte de carboidrato e uma de proteína, sendo que esta última tem que ser inédita (que o animal nunca teve contato antes) ou hidrolisada. 

A segunda etapa é fornecer a dieta de eliminação durante seis a 12 semanas até que ocorra a remissão dos sintomas. O grande desafio dessa parte do diagnóstico é a adesão do tutor, uma vez que o fornecimento de qualquer alimento extra pode acabar acarretando ao retorno dos sinais clínicos e resultados errados. Além disso, é importante esclarecer que quaisquer outros medicamentos devem ser suspendidos para que não haja sobreposição de efeitos e apenas os resultados da mudança da dieta sejam observados.

Caso ocorra melhora dos sinais clínicos com a dieta de eliminação, o diagnóstico ainda não deve ser fechado, pois, para tal, é preciso fazer o desafio no paciente com a fonte proteica na qual suspeita-se que ele seja alérgico, sendo esta a terceira etapa. Se os sintomas retornarem após a ingestão da proteína antiga e tornarem a desaparecer com a reutilização da dieta de eliminação, confirma-se o diagnóstico de HA. Por outro lado, nos casos em que não há melhora dos sinais clínicos, o diagnóstico de HA deve ser descartado. Pode não parecer tão difícil assim, porém, o tutor, muitas vezes, não se sente à vontade em fazer a parte da provocação, já que ele sabe que, provavelmente, o seu animal vai voltar a apresentar os sintomas. E, por conta disso, muitos animais ficam sem o diagnóstico definitivo.

Após o diagnóstico confirmado de HA, deve-se, então, empregar o tratamento sendo, também, este um desafio, porque deverá ser feito durante o resto da vida do animal. O recomendado é fornecer exclusivamente algum alimento que não contenha fonte(s) proteicas que o animal é alérgico, ou manter o animal na dieta de eliminação comercial, de preferência com proteínas hidrolisadas, visto que novas fontes de proteína podem levar ao desenvolvimento de uma nova hipersensibilidade. 

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