No dia 25 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. A data tem como objetivo agradecer aos doadores e sensibilizar a população para esse ato tão importante. Mas será que essa é uma ação fundamental apenas entre os humanos? A resposta é não! Muita gente não sabe, mas no mundo dos pets, a doação de sangue também pode ser responsável por salvar vidas de cães e gatos. Um animal de estimação, por exemplo, pode fazer quatro doações de sangue por ano e com isso salvar até 12 vidas.
As doações são essenciais para tratar animais que enfrentam situações graves, como anemias por doenças crônicas ou traumas em que o pet tem a perda de sangue, além de doenças infecciosas, distúrbios de coagulação, intoxicações, câncer, entre outras situações. Apesar de ainda pouco conhecida, a atitude tem ganhado força com a criação de bancos de sangue veterinários e campanhas de conscientização.
Uma delas é o “Projeto Pet Doador”, que acontece em cidades como Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Camboriú e Florianópolis (SC). Promovida pelo Laboratório Veterinário Vetex e com a parceria de empresas como a BRF Pet, com as marcas de petfood Guabi Natural e GranPlus, a campanha tem como objetivo encontrar cães e gatos voluntários para doar sangue, o que permite armazenamento temporário de bolsas de sangue e hemocomponentes.
“No laboratório, temos a necessidade de, aproximadamente, cem bolsas de sangue por mês, mas apenas em torno de 70% são atendidas. Por isso, as campanhas são tão importantes. Em cinco anos do Projeto Pet Doador já conseguimos salvar mais de mil vidas”, explica a Head do Banco de Sangue, Gabrielle Moles da Cruz.
Como o pet pode ser um doador de sangue?
Para ser um doador, o animal de estimação precisa atender a alguns critérios de saúde e idade. Em geral, cães doadores devem pesar acima de 25 kg, ter entre 1 e 8 anos de idade, serem vacinados, vermifugados e com exames de saúde em dia. No caso dos gatos, é importante que eles pesem no mínimo 4 kg, tenham saúde e livres de doenças transmissíveis. Além disso, antes de cada doação, o animal passa por uma avaliação para garantir que está apto e não terá prejuízos à saúde.
“É importante ressaltar que é um procedimento simples e seguro para os pets, sem causar danos ao doador. Além disso, uma bolsa de sangue não salva apenas uma vida, porque as coletas são fracionadas em hemocomponentes, então o pet pode ajudar vários outros animais com uma só doação”, explica a médica-veterinária da BRF Pet, Mayara Andrade, lembrando que, apesar da importância da ação, os laboratórios ainda enfrentam dificuldades para manter os estoques mínimos: “Nós, da BRF Pet, temos como missão proporcionar vida melhor para pets, veterinários e tutores, por isso apoiar campanhas como essa também faz parte do nosso papel”.
Podem doar, pets saudáveis, sendo cães acima de 25 quilos e gatos acima de 4 quilos, ambos com idade de 1 a 8 anos, vacinados e desverminados, fêmeas não lactantes, não prenhas e fora do cio. Além disso, eles não podem ter recebido transfusão sanguínea. E, no caso dos gatos, é preciso que eles não tenham acesso à rua. Os tipos sanguíneos de cães e gatos são diferentes: cães – DEA (Dog Erithrocyte Antigen) 1, 2, 4, 7; e gatos – A, B, AB.
Além disso, para doar, o pet passa por uma realização de triagem para coleta de exames de sangue, o que se torna um grande benefício para ele e também para o tutor.
Fonte: Vetex, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.
FAQ
Qual a importância da doação de sangue de animais?
As doações são essenciais para tratar animais que enfrentam situações graves, como anemias por doenças crônicas ou traumas em que o pet tem a perda de sangue, além de doenças infecciosas, distúrbios de coagulação, intoxicações, câncer, entre outras situações.
Existe algum risco para o pet doador?
A doação é um procedimento simples e seguro para os pets, sem causar danos ao doador.
Quais os requisitos para os pets serem doadores?
Podem doar, pets saudáveis, sendo cães acima de 25 quilos e gatos acima de 4 quilos, ambos com idade de 1 a 8 anos, vacinados e desverminados, fêmeas não lactantes, não prenhas e fora do cio.
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