Os eletrólitos ajudam a estabilizar a função miocárdica e neurológica, na liberação de oxigênio nos tecidos, estabilidade ácido-básico, entre outros, no organismo dos animais de companhia.
No entanto, algumas causas, aparentemente simples, podem gerar graves distúrbios eletróliticos. Sobre os mecanismos que envolvem esse problema e como proceder na avaliação desses distúrbios, o médico-veterinário, mestre e doutor em clínica veterinária pelo departamento de clínica médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), da Universidade de São Paulo (USP, São Paulo/SP), professor de clínica médica das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU, São Paulo/SP), clínico gastroenterologista do All Care Vet (São Paulo/SP) e membro da comissão cientifica da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV, São Paulo/SP), Ricardo Duarte, compartilha seus conhecimentos.
Ele explica que as alterações de sódio, as “disnatremias” são, provavelmente, as mais comuns encontradas em cães e gatos gravemente enfermos, imprevisíveis na, maioria das vezes, dependem do tipo de desidratação do paciente. Animais que perderam água pura, tendem à hipernatremia. “Cães e gatos que perdem água e eletrólitos podem ter hiponatremia. O conhecimento de sódio plasmático é importante para guiar a escolha do fluido a ser administrado”, destaca.
Duarte ainda menciona que, atualmente, muitos hospitais contam com equipamentos capazes de dosar os principais eletrólitos rapidamente e que isso é fundamental, pois as alterações eletrolíticas são, por vezes, dinâmicas. Trazendo, assim, uma vantagem enorme ao paciente, que pode receber um fluido balanceado e essas alterações acompanhadas no curso da internação. “A compreensão da fisiopatogenia dos distúrbios eletrolíticos e o impacto do tratamento da doença de base dos mesmos devem ser cuidadosamente considerados”, pontua.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.