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DOENÇA RENAL CRÔNICA PODE SURGIR COM O ENVELHECIMENTO DO PET

Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

Animais de companhia, mais especificamente cães e gatos, estão ficando, cada vez mais, dentro dos lares e sendo acolhidos como um membro da família. Essa atitude, combinada com a conscientização da importância de oferecer uma alimentação de qualidade, bem como com uma assistência veterinária de qualidade, faz com que os pets vivam mais. Embora seja uma ótima notícia, o aumento da expectativa de vida de gatos e cães merece atenção: com a idade, se aproximam algumas doenças, que não são tão comuns em animais mais jovens e, muitas vezes, são descobertas tardiamente. Um exemplo é a Doença Renal Crônica (DRC). 

A condição é marcada por diferentes causas, que pode acometer pets de todas as idades, mas, principalmente, animais acima de 10 anos, que têm 81% de chances de apresentar algum sintoma. Por isso, é importante conscientizar veterinários e tutores sobre a prevenção da doença e diagnóstico precoce. 

Na maioria das vezes, o diagnóstico é realizado tardiamente, devido à característica de que a DRC é uma doença silenciosa, que apresenta sinais mais nítidos quando boa parte dos rins já estão comprometidos. O médico-veterinário estudioso da área de nefrologia veterinária e professor da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Júlio Cambraia, dá dicas para identificar a doença renal crônica em pets. 

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A nutrição é a base da conduta terapêutica dodoente renal crônico (Foto: reprodução)

Segundo ele, os primeiros sinais clínicos do problema são o aumento na micção seguida do aumento da ingestão de água. “Também há falta de apetite e, consequente perda de peso”, declara e ainda adiciona que o animal pode apresentar fraqueza, abatimento e palidez de mucosa. 

Algumas das raças mais propensas a desenvolver a doença, incluindo aquelas que apresentam uma expectativa de vida maior, segundo o profissional são, em cães: Beagle, Bull Terrier, Chow Chow, Cocker, Pinscher, Pastor Alemão, Lhasa Apso, Shih Tzu, Maltês, Schnauzer, Daschund, Sharpei, Poodle; em gatos: Maine Coon, Abissinio, Siamês, Russian Blue, Persa. 

O professor garante que idas anuais ao veterinário para check-ups são fundamentais para a prevenção, principalmente para pets acima de 7 anos. “Um cuidado especial deve ser tomado, pois muitos destes sinais são comuns a outras doenças e, portanto, somente o clínico pode determinar o diagnóstico definitivo”, destaca. 

Dieta correta. A nutrição é a base da conduta terapêutica do doente renal crônico. A dieta específica a ser oferecida ao pet com problemas renais deve ser cuidadosamente calculada em seus constituintes, conforme explicado por Cambraia. “Muitos deles devem ser restritos, bem como outros, acrescidos. Sódio e proteína, por exemplo, são controlados em quantidade e qualidade, para que as necessidades nutricionais sejam atendidas, sem gerar resíduos no organismo. O fósforo também se encontra em concentrações reduzidas, para diminuir a velocidade de progressão da doença renal e aumentar a expectativa de vida do paciente”, elenca. 

Já os antioxidantes, acrescidos na dieta, ajudam a retardar o avanço da doença. Como uma das maiores dificuldades ao longo do tratamento do gato ou cão acometido da Doença Renal Crônica é a inapetência, a palatabilidade reforçada do alimento faz com que o animal tenha interesse em comer, já que o jejum piora o quadro clínico rapidamente.

“O alimento adequado para gatos e cães portadores de DRC é muito importante para nutrir adequadamente estes animais que tem restrições, evitando, muitas vezes, a necessidade de medicamentos, ajudando a manter a doença sob controle, preferencialmente, sem progressão e, principalmente, permitindo qualidade de vida e longevidade do pet”, afirma o docente.           

No Brasil, a Royal Canin possui seis produtos para gatos e cães que auxiliam no tratamento dos doentes renais crônicos.  Consulte o veterinário de sua confiança, para saber qual a melhor alimentação para o pet. 

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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