É muito fácil perceber por meio do rabo e do batimento acelerado dos cães que eles estão muito felizes com a nossa presença. Mesmo em meio a toda essa felicidade, alguns sintomas podem passar despercebidos, afinal de contas, o coração dos cachorros também pode ser acometido por alguns problemas de saúde.
Está redondamente enganado quem acredita que as doenças do coração atingem somente os seres humanos. As cardiopatias em cães são bastante comuns, pois atingem um pet em um universo de 10 animais. E esse número pode ser maior ao afetar 35% dos cachorros em fase idosa.
Os principais sintomas que podem ser verificados são: a falta de apetite, tosse frequente, muita sede, cansaço e também a presença de tártaros nos dentes. O tema tem sido amplamente abordado pela Elanco por meio da campanha Setembro Vermelho. Realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária (SBCV), a iniciativa tem o objetivo de alertar sobre cardiopatias em cães e promover a prevenção da doença por meio lives, webinars, além do site exclusivo disponível neste link. Além disso, a Elanco disponibilizou conteúdo exclusivo no site da campanha sobre sopros cardíacos mais comuns em cães, também com a finalidade de ajudar médicos-veterinários a descobrirem se há algo de errado no coração do animal.
Para solucionar dúvidas sobre mitos e verdades da doença para os tutores de cachorros, a Elanco esclarece algumas dúvidas que são levantadas sobre o tema.
É mito que, entre os cães, as doenças do coração só acometem idosos. O risco começa a aumentar aos 5 anos de idade e a incidência se torna maior conforme eles vão envelhecendo, afinal. Fora isso, os cães idosos precisam de cuidados especiais. Entretanto, as doenças do coração podem acometer cães de qualquer idade.
Por outro lado, é verdade que as doenças que afetam o coração são difíceis de serem identificadas. Muitas vezes, a chegada e o avanço da doença que afeta os cães acontecem de forma silenciosa e sem nenhum quadro evidente. Por isso, é essencial levar os cães ao veterinário para realizar check-ups regularmente.
Outro mito que corre por aí é que tais doenças são mais frequentes em cachorros de raça pequenas. Os problemas também podem atingir raças maiores. Alguns cães mais propensos a sofrer do coração são: Beagle; Chihuahua; Poodle; Schnauzer Miniatura; Spitz Alemão; Shih Tzu; Dachshund (salsicha); Yorkshire; Terrier e Cavalier King Charles Spaniel; Terra-Nova; Dobermann; Golden Retriever; Dogue Alemão e Pastor Alemão. Tais raças são apenas alguns exemplos que apresentam problemas no coração. No entanto, nenhuma raça de cachorro está livre de ser acometida pelo problema cardíaco.
A Elanco informa que existem problemas no coração canino que podem ser revertidos por meio da alimentação e exercícios. Existem estágios de cardiopatias que, detectadas a tempo, podem ser tratadas apenas com mudanças nas atividades e alimentação do cão. Isso ajuda muito no tratamento e melhoria do fiel companheiro.
Mas, em alguns casos, a progressão das doenças cardíacas canina não pode ser interrompida. Infelizmente, há problemas no coração que, caso descobertos no estágio mais avançado, a única solução é o tratamento clínico para que o animal se sinta o mais confortável possível com a doença e tenha qualidade de vida melhor. Por isso, o ideal é a descoberta do problema na fase inicial com check-ups no veterinário.
A médica veterinária e gerente de Marketing da Área Pet da Elanco Saúde Animal para a América Latina, Bruna Tadini, afirma que o controle da saúde dos animais é essencial para evitar o aparecimento e, também, o avanço da doença. “Apesar das prevalências das doenças em determinadas raças e uma maior suscetibilidade com o avanço da idade, todos cães estão sujeitos a cardiopatias e elas podem se desenvolver em qualquer momento da vida dos pets. Por isso, a ida ao veterinário frequentemente é primordial para prevenir tais doenças”, finaliza.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.