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Encefalitozoonose em coelhos: o que é, como prevenir e quando se preocupar?

Coelhos podem contrair encefalitozoonose por meio de água ou alimentos contaminados e requerem cuidados veterinários imediatos ao apresentar sintomas
Por Equipe Cães&Gatos
coelho
Por Equipe Cães&Gatos

Com seu tamanho pequeno, orelhas grandes, o pelo macio e seus pulinhos, os coelhos domésticos têm conquistado os lares de muitas pessoas como pets. Mas para cuidar bem do seu animalzinho é importante conhecer as principais doenças que podem acometê-los e saber identificar seus sintomas pode salvar a vida do coelho. 

A encefalitozoonose é uma doença muito relevante na rotina clínica dos médicos-veterinários que atendem coelhos. Trata-se de uma infecção causada pelo Encephalitozoon cuniculi, um microsporídio próximo da família dos fungos e é um parasita intracelular obrigatório. 

Como meu coelho pode contrair a doença? 

A transmissão do E. cuniculi pode ocorrer pela ingestão de alimento e água contaminados, inalação dos esporos liberados no ambiente ou contato com urina de outros animais infectados. A mãe também pode transmitir a doença aos filhotes durante a gravidez, via transplacentária. O microsporídio instala-se no intestino do coelho e inicia sua multiplicação no interior das células, até que ela se rompa, liberando esporos. A partir dessa etapa, ele consegue acessar a corrente sanguínea e migrar para outros tecidos com grande vascularização como rins, olhos, fígado, sistema nervoso central e pulmão, causando lesões significativas nesses órgãos. 

Muitas vezes, o animal pode apresentar uma infecção assintomática, a depender da resposta imunológica desenvolvida. Entretanto, em pacientes imunossuprimidos e debilitados o E. cuniculi representa um grande risco à vida dos lagomorfos e alguns sintomas que eles podem manifestar são: aumento do volume urinário, maior ingestão de água, catarata ou cegueira, além de sinais neurológicos como balanço de cabeça, incoordenação motora, paralisia das pernas e convulsões. Geralmente, os tutores identificam a doença através dos sintomas neurológicos, mas é importante ficar atento a quaisquer alterações de comportamento apresentada e levar o animal ao veterinário.

Leia a reportagem “Silenciosa, mas potencialmente letal“, na íntegra e sem custo, acessando a página 60 da edição de Abril de 2025 (nº 308) da Revista Cães e Gatos

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