A fim de otimizar os tratamentos convencionais disponíveis na Medicina Veterinária, a oxigenoterapia hiperbárica veterinária (OHBVet), ainda é pouco conhecida pelos profissionais da área. Contudo, a prática possui uma vasta área de aplicabilidade na rotina clínico-cirúrgica de pequenos animais.
De acordo com o médico-veterinário da PlanetDog, e hiperbarista responsável pela Divisão Medicina Hiperbárica Veterinária OXYPET’s, Marcelo Fialho Mazzi, em artigo compartilhado na edição de julho da revista C&G VF, os efeitos da tratativa nos pacientes “podem ser sintetizados como de ordem direta, relacionados, portanto, ao expressivo incremento da oxigenação nos tecidos durante as sessões, e os efeitos de ordem indireta, relacionados à vasoconstricção periférica, ao aumento da produção de fibroblastos, à neovascularização, à inibição e inativação de toxinas e o importante sinergismo com antibióticos amplamente comprovados”.
Para realização do procedimento, “os pacientes são mantidos no interior de uma câmara hermeticamente fechada, com oxigênio a 100%, e submetidos a níveis de pressão acima da pressão atmosférica, por períodos de tempo e profundidades previamente estabelecidos pelo veterinário hiperbarista”, explica o profissional.
Contudo, o mesmo ressalta que a compreensão do modo de ação da OHBVet é complexo, “pois é resultado de uma série de mecanismos fisiológicos e farmacológicos, dependentes da elevação da pressão parcial do oxigênio e da pressão hidrostática4 , sendo a física envolvida nesta terapia baseada em várias leis, das quais se destacam Boyle-Mariotte, Lei de Henry, Lei Dalton, Princípio de Pascal e Leis de Fick5”.
Quer saber em quais situações a OHBVet pode ser aplicada? Confira o artigo completo na edição de julho da C&G VF. Clique aqui.
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
