Muito comum no inverno, a rinotraqueíte é uma das doenças que mais acomete os gatos. Causada pelo herpesvírus, a enfermidade é altamente infecciosa e pode ser transmitida rapidamente entre os animais, por isso é muito associada a ambientes com aglomerações, como gatis, abrigos e casas multicat, por conta do estresse.
No entanto, de acordo com a médica-veterinária especializada em felinos, sócia-proprietária da empresa Bastet Medicina Felina, Camila Pires, isso não quer dizer que gatos que vivam sozinhos ou com poucos contactantes não possam ter a doença, tudo depende do status imunológico do animal, assim como histórico pregresso de já haver apresentando manifestações clínicas e vacinação.
“Assim como no homem, o número de casos de doenças virais de trato respiratório aumenta no inverno, uma vez que a temperatura fica mais baixa e o clima mais seco, favorecendo a circulação de vírus e bactérias, além do fato de gatos ficarem em confinamento maior e apresentarem tendência a dormirem juntos. Acredita-se também que o estresse gerado ao animal diante da mudança climática acabe por afetar a imunidade e predispor a infecção”, afirma a profissional.
Referente ao clima, mesmo que a incidência do problema seja maior no frio, a doença não é exclusiva dele. Segundo a veterinária, em épocas mais quentes, que ocorrem nascimentos de ninhadas, também apresentam um crescimento de número de gatos em abrigos e gatis, aumentando a transmissão nesses locais. “Ou seja, o clima frio pode ajudar, mas tudo depende de um conjunto de informações para o animal manifestar sintomas”.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.