Enquanto muitos segmentos desaceleraram ou até caíram durante a crise econômica, o segmento de petcare brasileiro apresentou boa resiliência e cresceu em torno de 10% ao ano entre 2013 e 2017.
A “premiunização” do setor e a humanização dos animais de estimação colaboraram para que o brasileiro continuasse a investir em seus pets mesmo com a renda mais comprometida, na visão da analista de Pesquisa da Euromonitor International, Caroline Kurzweil. “A expectativa é que, com a recuperação econômica, o crescimento do segmento se intensifique”, declara.
Para 2018, a profissional declara que é esperado um movimento de R$20,7 bilhões, no petcare do Brasil, o que representa um crescimento de 9,8% em relação ao ano passado. “O desempenho positivo colocará o País em segundo lugar no ranking global, ultrapassando o Reino Unido e Alemanha, ficando atrás, somente, dos Estados Unidos”, enumera.
Comparando a outros mercados onde a ração úmida é bastante difundida, o brasileiro ainda tem certa resistência a esse tipo de alimentação animal, conforme conta Caroline. “Na Europa Ocidental, por exemplo, a ração úmida já representa 40% do total, enquanto no Brasil, essa taxa não chega a 7%. Contudo, isso vem mudando nos últimos anos. Os brasileiros estão buscando consumir, cada vez mais, produtos saudáveis e estão transpondo essa tendência aos pets também”, alega. Cada vez mais conscientes sobre as necessidades e doenças específicas dos seus animais, os tutores buscam, segundo ela, alternativas mais naturais, com menos ingredientes artificiais e mais parecidas com a alimentação humana.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.