Assim como os humanos, os pets também podem desenvolver problemas de saúde e os exames de rotina são fundamentais no auxílio da identificação desses problemas, permitindo tratamento adequado e prevenindo complicações, que podem ser irreversíveis dependendo da complexidade.
Geralmente, os exames variam conforme a idade, raça e o histórico de saúde do pet, e incluem exames físicos (anormalidades na pele, problemas dentários, dores nas articulações, etc), exames de sangue (anemia e diabetes) e urina (problemas renais ou metabólicos), testes de detecção de parasitas e de imagens, como radiografias e ultrassonografias, por exemplo.
De acordo com médica-veterinária Samanta Cardoso da Silva, é recomendado que os responsáveis pelo pet façam a vacinação regular e exames periódicos, em média, uma vez por ano, identificando de forma precoce possíveis doenças. “Desde o primeiro ano de vida do seu animal ele pode e deve passar por avaliação veterinária e exames laboratoriais. Com certeza, com o passar dos anos, esse controle deve ser mais intensificado, pois assim como nós, os animais chegam na fase geriátrica e devem ser acompanhados com maior frequência”.
Porém, em alguns momentos, a realização de exames laboratoriais são ainda mais necessários, como antecedendo procedimentos cirúrgicos, procedimentos invasivos ou situações em que o paciente necessita de sedação ou anestesia. “Ou também quando o animal apresenta alterações que gerem uma suspeita de alguma doença que não possa ser identificada no exame físico ou, até mesmo, quando já diagnosticada a enfermidade, como parte complementar para a escolha do tratamento ideal (medicações, condutas, etc)”, complementa a veterinária.
Samanta também explica que os laboratórios de análises tendem a trabalhar com exames de “check-up”, que facilitam a rotina clínica e identificam de forma eficaz problemas de saúde do pet. Os mais pedidos são hemograma, bioquímico, albumina, ALT, creatinina, uréia, glicose, entre outros. “Na rotina com pacientes mais críticos usa-se muito a hemogasometria que, além de mostrar os eletrólitos (como potássio, cálcio ionizado e sódio), nos mostra também as concentrações de gases no sangue, das proporções de oxigênio, além de auxiliar na avaliação de distúrbios do equilíbrio ácido-base”.
Como é a coleta de sangue em pets?
A coleta de sangue em animais de estimação é a hora mais temida pelos tutores. Geralmente, o procedimento é rápido e envolve o uso de agulhas e equipamentos específicos projetados para garantir a segurança e o conforto do animal, conforme afirma Samanta. “A coleta é um procedimento simples e rápido. Na prática, é puncionada a veia jugular, veia cefálica (no membro anterior) ou a veia femoral (na região da coxa), na qual temos agulhas de diversos tamanhos, geralmente de calibre fino, desde a agulha roxa, que é para animais PP, até a agulha cinza e verde que é para os de médio e grande porte”.
Fonte: FirstLab, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
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