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Clínica e Nutrição

FAMÍLIAS DEVEM AVALIAR DIVERSOS ASPECTOS ANTES DE ADOTAR UM PET

FAMÍLIAS DEVEM AVALIAR DIVERSOS ASPECTOS ANTES DE ADOTAR UM PET Existem alguns cuidados recomendáveis para quem pensa em adotar
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Existem alguns cuidados recomendáveis para quem pensa em adotar

O mercado pet está aquecido. É o que comprovam dados apresentados por entidades setoriais, como a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet, Brasília/DF), que, em 2017, apurou o faturamento do setor em R$ 20,3 milhões, resultado que coloca o País na terceira posição entre todas as nações nesse quesito. A cifra relativa à compra de animais de companhia também é expressiva: R$ 4,66 bilhões, somados os valores de pet shops e de compras diretas com os criadores. A adoção de animais também sente os reflexos do desenvolvimento do setor. 

O contato mais humanizado que dá tom às relações atuais entre tutores e os pets se deve, em partes, à mudança da composição da família, que, hoje, tem menos integrantes por conta da queda do número de crianças nos lares brasileiros (em 2015, o declínio era de 10,7%, segundo o último comparativo feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome com relação aos 10 anos anteriores). Em cerca de 45% das casas de mulheres solteiras, os cães e gatos ocupam o espaço que, antes, eram dos filhos, segundo o levantamento do Ibope que traça o perfil de proprietários de animais de companhia no País. 

A mesma pesquisa indica a força da adoção: corresponde a 24% dentre os 52 milhões de cães mapeados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE, Rio de Janeiro/RJ). Entidades de defesa dos direitos dos pets, de maneira geral, incentivam a prática. Isso porque pode-se contribuir para diminuir a quantidade de animais abandonados ao redor do globo – só no Brasil, são cerca de 30 milhões, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, Suíça). 

A médica-veterinária e técnica da Ourofino Saúde Animal (Cravinhos/SP), Stella da Fonseca Rosa, aponta que uma das principais causas do abandono é a adoção irresponsável. “Antes de escolher um cão ou gato, o tutor deve refletir sobre algumas questões importantes, principalmente se está disposto a assumir um novo membro da família, já que a adoção precipitada acaba resultando em abandono”, explica. A especialista também pontua outras causas para essa atitude: falta de espaço, de tempo e dinheiro e comportamentos do pet que, inicialmente, não atendem à expectativa do tutor e, portanto, são considerados indesejados. “Existe uma falta de avaliação prévia sobre questões relacionadas às raças, à educação e ao porte”, adiciona. 

Adotando com consciência. Adotar é uma responsabilidade e envolve conforto, atenção, dedicação e gastos, como lembra a profissional. As consultas com o veterinário, por exemplo, são recomendadas já em um primeiro momento, para realizar um check-up geral do animal e vacinar. Além disso, segundo a especialista, outros aspectos que devem ser estabelecidos dizem respeito à vermifugação e ao controle de parasitas. “Investir em soluções adequadas e de qualidade também é imprescindível. Do portfólio da Ourofino Pet, a coleira Leevre, o vermífugo TopDog e o NEOPet, para controle de carrapatos e pulgas, fazem parte da Linha Proteção e são um reforço nos cuidados do pet”, indica. 

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.