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Pets e Curiosidades

Fevereiro Roxo destaca a importância de prevenir doenças em animais idosos

Campanha aborda os cuidados com doenças como Alzheimer, lúpus e leucemia em humanos, mas ela também ganhou um significado no calendário pet
Por Equipe Cães&Gatos
fevereiro roxo
Por Equipe Cães&Gatos

A Medicina Veterinária avançou, assim como a conscientização dos tutores, o que tem resultado em um aumento da expectativa de vida de cães e gatos. Mas o envelhecimento traz novos desafios, entre eles, as mudanças naturais dessa fase de vida, como a maior predisposição a doenças, incluindo as neurológicas. E justamente para alertar os tutores sobre a importância da prevenção dessas doenças em animais mais velhos, a campanha do Fevereiro Roxo também existe no mundo dos pets. Mas como prevenir que cães e gatos desenvolvam esse tipo de problema quando começam a envelhecer?

A médica-veterinária de Guabi Natural, Mayara Andrade, explica que animais idosos precisam de atenção, com uma dieta balanceada e acompanhamento veterinário frequente para ajudar que cães e gatos vivam essa fase da vida com saúde e bem-estar. Abaixo, ela responde algumas das principais dúvidas dos tutores sobre o tema.

O “alzheimer dos cães”, é considerado uma das doenças neurodegenerativas mais comuns para os idosos (Foto: reprodução)

Quando o cão ou gato é considerado idoso? 

Segundo a médica-veterinária, no caso dos cães as fases de vida deles podem variar dependendo de alguns fatores, como o porte.  “Em geral, nós consideramos idosos os cães entre sete e oito anos, de porte mini e pequeno, a partir de sete anos os de porte médio e a partir de cinco anos os de porte grande e gigante”, explica. 

Já em relação aos gatos, eles iniciam seu processo de envelhecimento a partir dos sete anos, sendo considerados seniores a partir dos 10 anos de vida. 

Quais as doenças mais comuns em pets idosos? 

Em cães, por exemplo, a Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC), conhecida como “Alzheimer dos cães”, é considerada uma das doenças neurodegenerativas mais comuns para os idosos. “Estudos mostram que a Síndrome da Disfunção Cognitiva acomete de 14 a 35% da população de cães, sendo 8% dos animais entre 11 e 12 anos e 68% entre 15 e 16 anos. Mas ela também pode acometer os gatos: neles, a doença é mais frequente nos felinos com mais de 12 anos”, explica Mayara Andrade. 

Entre os sintomas da SDC podem estar confusão mental, ansiedade (andar em círculos/ compulsivo), alteração no ciclo do sono-vigília e baixa interação.  “Os tutores precisam ficar atentos a sinais de que o animal parece desorientado, latir ou miar sem motivo aparente, ou ter dificuldades na realização de tarefas que antes eram simples, como subir no sofá ou encontrar a comida. Essas mudanças podem indicar doenças neurodegenerativas”, completa a médica-veterinária.

Além das doenças neurodegenerativas, cães e gatos idosos podem enfrentar outros problemas comuns, como na parte óssea e articular, doenças cardíacas e renais, entre outras.  

Qual o papel da alimentação na prevenção de doenças? 

Segundo Mayara Andrade, não só no tratamento das doenças neurodegenerativas como na prevenção de qualquer enfermidade, a alimentação tem um papel essencial.  “No caso da Síndrome da Disfunção Cognitiva, alimentos que tenham em sua composição, por exemplo, fontes ricas em DHA, um tipo de ômega-3, podem ajudar na prevenção e até no tratamento dela, já que estudos mostram que o DHA está ligado a melhora das funções cognitivas. É muito importante que o animal receba uma alimentação nutricionalmente adequada”, explica a médica-veterinária de Guabi Natural, lembrando que assim que chegam à senioridade, estes animais precisam receber o alimento adequado. 

A profissional explica que há, no mercado, alimentos desenvolvidos para os animais idosos, que vão atender às necessidades nutricionais dessa fase de vida. Uma boa opção, segundo ela, são os alimentos Super Premium Naturais, que são produzidos com ingredientes naturais selecionados e que combinam o melhor que eles podem oferecer com todos os nutrientes essenciais que os pets necessitam.  

“Os alimentos formulados para os idosos têm uma série de nutrientes que, em conjunto, podem melhorar a função cerebral e a atividade cognitiva desses animais, evitando alguns sintomas de envelhecimento que alteram o comportamento ou a manutenção de massa muscular”, completa. 

Quais os principais cuidados com pets idosos? 

No caso de pets mais velhos, é importante adaptar a rotina e o ambiente para eles (Foto: reprodução)

Segundo a profissional, o acompanhamento veterinário regular, com check-ups recorrentes, é essencial para detectar precocemente qualquer alteração na saúde dos animais, seja idoso ou não. Ainda segundo ela, no caso dos mais velhos, é importante também adaptar a rotina e o ambiente para eles.  

“Cuidar de um animal idoso vai além de tratar doenças. É importante proporcionar conforto, como caminhadas mais leves e acessíveis, evitar pisos escorregadios e garantir que ele tenha uma rotina tranquila, com atividades físicas moderadas e adequadas à sua condição”, finaliza. 

Por que o Fevereiro Roxo também é lembrado no calendário pet?

Fevereiro Roxo é a campanha nacional de conscientização para orientar as pessoas sobre os cuidados com doenças como Alzheimer, lúpus e leucemia em humanos, mas ela também ganhou um significado no calendário pet, fazendo um alerta para as doenças neurodegenerativas em animais idosos.

Segundo pesquisa do hospital veterinário Sena Madureira, dos anos 1980 até os dias atuais, a expectativa de vida dos pets praticamente dobrou na amostra estudada, que considerou os 120 mil cães tratados desde 1980 no local, na Vila Mariana (zona sul).

Fonte: Guabi Natural, adaptado pela equipe Cães e Gatos. 

FAQ

Quando um cão ou gato é considerado idoso?
O envelhecimento dos pets varia conforme o porte e a espécie. Cães de pequeno porte são considerados idosos a partir dos sete anos, enquanto os de médio porte atingem essa fase por volta dos sete a oito anos, e os de grande porte a partir dos cinco anos. Já os gatos iniciam o processo de envelhecimento aos sete anos e são considerados seniores a partir dos 10 anos.

Quais doenças são mais comuns em cães e gatos idosos?
Entre as doenças mais comuns estão as neurodegenerativas, como a Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC), conhecida como “Alzheimer dos cães”, que pode causar desorientação, latidos ou miados excessivos e alterações no ciclo do sono. Além disso, pets idosos podem desenvolver problemas ósseos e articulares, doenças cardíacas e renais.

Como a alimentação pode ajudar na saúde dos pets idosos?
Uma dieta balanceada tem papel essencial na prevenção de doenças, incluindo as neurodegenerativas. Alimentos ricos em DHA, um tipo de ômega-3, podem contribuir para a melhora das funções cognitivas. Além disso, existem rações específicas para pets idosos, formuladas para atender às necessidades nutricionais dessa fase e auxiliar na manutenção da saúde cerebral e muscular.

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