A eutanásia é o ato de cessar a vida por métodos tranquilos e sem dor. Por conta dessa característica mórbida, a eutanásia em animais é um assunto ainda polêmico. Costuma integrar discussões de palestras e rodas de conversa na área da Medicina Veterinária. Com certeza, representa um desafio na carreira de qualquer médico-veterinário. Não deve ser nada fácil passar por esse processo, assim como não é fácil para os tutores dos pets.
Um estudo de 2019 realizado pela Faculdade Dr Francisco Maeda, em São Paulo (SP), levantou dados sobre os casos de eutanásia analisando atendimentos do Hospital Veterinário de Ituverava (SP). O estudo apontou que a 2ª causa principal para a ocorrência da eutanásia eram as fraturas, as displasias e as doenças articulares, representando mais de 30% dos casos relatados.
No entanto, existe uma alternativa que não é muito conhecida nos cursos de Medicina Veterinária. A Fisioterapia Animal, especialmente em casos de fraturas e displasias, tem muito sucesso na reabilitação.
“É falta, muitas vezes, de conhecimento. Quando a gente não tem fisioterapia na graduação isso acontece muito,” diz Ricardo Lopes, professor de veterinária e CEO da Fisio Care Pet, rede de centros de reabilitação animal do Brasil. Desde sua fundação em 2010, nenhum caso encaminhado para a Fisio Care Pet resultou em indicação de eutanásia, pois as taxas de reabilitação são altas, devolvendo qualidade de vida aos pacientes e tutores.
Em suma, a eutanásia não precisa ser um futuro a temer. Existem, atualmente, muitos tratamentos para animais que prolongam suas vidas e melhoram a qualidade de vida.
Fonte: Fisio Care Pet, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.
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