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Pets e Curiosidades

Gatos órfãos podem sofrer maior estresse enquanto filhotes, aponta pesquisa

Gatos órfãos podem sofrer maior estresse enquanto filhotes, aponta pesquisa. Estudo realizou um comparativo com os animais que possuem contato materno
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Ao contrário do que muitos possam imaginar, vínculo também pode ser essencial aos animais, como os gatos. De acordo com pesquisa recente, os animais órfãos podem sofrer maior estresse enquanto filhotes, quando comparados àqueles que possuem contato materno.

Como explica o estudo americano, antes mesmo de haver a troca de olhares e toques, a conexão entre as partes já existe e, posteriormente, poderá influenciar no bem-estar do animal.

Segundo uma das responsáveis pela autoria do estudo, a médica-veterinária, que realiza pesquisa de pós-doutorado na Escola de Medicina Veterinária da UC Davis (Califórnia/EUA), e consultora de comportamento felino da Feline Minds, Mikel Delgado, que tem estudado a saúde e o comportamento de gatos órfãos nos últimos três anos, a iniciativa foi inspirada em outro projeto.

 “Este estudo, em particular, foi inspirado por uma pesquisa realizada no México que analisou a vocalização e a atividade em gatos filhotes durante uma breve separação do ninho, o que é considerado uma experiência estressante. Esse estudo olhou apenas para gatinhos criados pela mãe, então, queríamos ver se os órfãos poderiam ter uma resposta diferente quando separados. Este desenho de estudo permite uma forma não invasiva de avaliar potencialmente as respostas ao estresse em gatos filhotes”, explica a profissional.

A médica-veterinária também pontua que os dados foram coletados durante um período de 2019 e mostraram que, quando os filhotes foram separados de seu “ninho”, ou seja, suas camas e seus irmãos (e/ou suas mães, se criados pela mãe), os gatos órfãos eram mais ativos e vocais do que os criados pela mãe.

“Muitos mamíferos jovens choram quando são separados de um zelador, o que é considerado um sinal de angústia. Interpretamos a atividade como uma tentativa do filhote de retornar ao ninho. Portanto, os gatos órfãos parecem estar mais angustiados e, possivelmente, mais motivados para encontrar o caminho de volta para “casa””, explica Mikel. Ela comenta que não se sabe se essas diferenças continuam após as três semanas de idade, por isso, tem o cuidado de não dizer que gatos órfãos ficam mais estressados.

Ficou interessado e quer saber mais sobre a pesquisa? Leia a matéria completa na editoria Tome Nota, da edição de janeiro da revista C&G VF. Clique aqui.

Redação C&G VF.