A obesidade é definida como acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo, suficiente para prejudicar as funções fisiológicas do organismo. É o resultado de um desequilíbrio entre energia consumida e energia gasta, o que conduz a um persistente ganho calórico, sendo um importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, como diabetes mellitus, danos osteoarticulares, afecções do trato respiratório, cardiovascular, urinário, neoplásicos e redução da qualidade de vida.
Estudos realizados há mais de uma década já mencionavam a obesidade como uma pandemia para pessoas e animais domésticos. No mundo, aproximadamente, 59% dos cães e 52% dos gatos estão sobrepesos e obesos, sendo as causas deste distúrbio consideradas complexas de origem social e multifatorial.
Dentro das prováveis origens da obesidade pode-se incluir predisposição genética, doenças endócrinas, castração precoce e alguns fatores exócrinos, como consumo excessivo de alimentos, composição da dieta, uso de medicamentos que levam a polifagia, ausência de atividade física, estilo de vida sedentário e fatores ambientais.
Inúmeros métodos são utilizados como forma de avaliação corporal para o diagnóstico de sobrepeso e obesidade. O método mais preciso e já padronizado é a técnica de densitometria de duplo feixe de raios X (DEXA) (BUELUND et al., 2011). Contudo, outros métodos mais fáceis e acessíveis podem ser usados para a avaliação corporal, como a avaliação do peso corporal, a determinação do escore de condição corporal (ECC) e a estimativa da porcentagem de gordura corporal (%GC), obtida através de medidas morfométricas e estimativas de índice de gordura corporal.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.